McLaren é uma das equipes estreantes na atual temporada da Fórmula E
Reprodução/FormulaE/LATImages
McLaren é uma das equipes estreantes na atual temporada da Fórmula E

Neste sábado (25) a Fórmula E irá fazer sua primeira corrida em solo brasileiro. A categoria conta apenas com veículos 100% elétricos . Separamos algumas curiosidades sobre os veículos e a competição.

1 - Chassi igual para todos

Na Fórmula E , todos os carros são construídos pela Spark Racing Technology , o que garante equilíbrio no equipamento. Além disso, as baterias são fornecidas pela Williams Advanced Engineering . As marcas envolvidas como Porsche , Nissan , DS , Jaguar e Maserati , são responsáveis pelo desenvolvimento dos motores dos carros.

2 - Troca de carros para terminar a corrida

A temporada inaugural da Fórmula E aconteceu em 2014 , com veículos simples e que não conseguiam completar uma prova com uma carga. Na época, os modelos tinham 231 cv de potência na configuração de corrida e baterias de 28 kWh. Os pilotos precisavam ir aos boxes, pular de um monoposto para outro e retornar à corrida. Assim como nos carros de rua, as baterias evoluíram e o alcance é maior, e hoje os esportistas não trocam mais de carro durante a prova.

3 - Avanços tecnológicos

As baterias dos carros da Fórmula E passaram de 28 kWh para os atuais 47 Kwh . Pode não parecer muito, mas, atualmente, 40% da energia utilizada nas corridas vem exclusivamente dos freios dos carros, que transformam a energia cinética em eletricidade. Em 2014, eram 200 kW (271 cv) de potência e hoje são 350 kW (475 CV). A velocidade máxima subiu de 225 para 322 km/h e a capacidade de regeneração energética dos freios foi de 100 kW para 600 kW.


4 - Refúgio de ex-F1 

Em 2014, o grid da Fórmula E era composto por nomes como Lucas Di Grassi , Bruno Senna , Nelson Piquet Jr , Takuma Sato e Jarno Trulli , todos com passagem pela Fórmula 1 . Atualmente, Jean-Eric Vergne , Stoffel Vandoorne e Pascal Wehrlein passaram pela F1 e estão na FE. Quem fez o caminho contrário foi o holandês Nyck De Vries , que venceu o campeonato em 2021 e hoje está na Fórmula 1, onde corre pela equipe Alpha Tauri .


5 - Sucesso de brasileiros

Lucas Di Grassi hoje representa a Mahindra, mas foi campeão mundial correndo pela Audi
Lance!
Lucas Di Grassi hoje representa a Mahindra, mas foi campeão mundial correndo pela Audi

O primeiro vencedor de uma prova da categoria foi o brasileiro Lucas Di Grassi, que venceu o ePrix de Pequim  de 2014. O primeiro campeão mundial da categoria foi Nelsinho Piquet , que venceu o campeonato de 2014-2015. Di Grassi, por sua vez, foi campeão da terceira temporada. Atualmente, temos Lucas Di Grassi e Sérgio Sette Câmara representando o país no campeonato.


6 - Participação de marcas alternativas

A eletrificação é um caminho sem volta para muitas fabricantes ao redor do mundo. Algumas delas aproveitam a Fórmula E para obter experiência com conjuntos elétricos e também aproveitar um pouco de marketing positivo. Foi o caso de  Renault , Audi , BMW e Mercedes-Benz , que deixaram a categoria. Hoje, além de Nissan, Porsche , Maserati , Jaguar e McLaren, a DS (braço de luxo da Citroën), a indiana Mahindra e a chinesa Nio também estão envolvidas na categoria.

7 - Correndo próximo das cidades

Circuitos urbanos demandam alto nível de concentração dos pilotos da Fórmula E
Reprodução/LAT Images/Formula E
Circuitos urbanos demandam alto nível de concentração dos pilotos da Fórmula E

Inicialmente, as provas da Fórmula E aconteceriam somente em circuitos de rua construídos nos centros urbanos das principais cidades do mundo. Pequim , Buenos Aires , Seul, Nova Iorque , Paris , Londres, Roma, Zurique e Santiago já sediaram a competição, que chega a São Paulo para a sua primeira prova no Brasil. O ePrix da Cidade do México, por exemplo, é uma das poucas que acontecem em pista tradicional, no circuito Hermanos Rodriguez

8 - Sustentabilidade é a chave

Além de incentivar a eletrificação, a categoria busca ser o mais sustentável possível. A categoria se orgulha de ser neutra na emissão de carbono , e os veículos de terceira geração foram desenvolvidos para que pneus, peças danificadas e até mesmo as baterias tenham um segundo ciclo de vida em outra aplicação


9 - Pneus não podem ser trocados

Como já dissemos, os pneus são ecológicos e desenvolvidos para ter uma segunda utilização após a prova. Porém, não há pitstops como na maioria das categorias de esporte a motor. As equipes só podem utilizar um jogo de pneus durante todo o final de semana , e só recebem outro em caso de furo.


10 - Som

A parte sonora é o que atrai muitas pessoas para o esporte a motor. Os carros elétricos não fazem barulho quando se movem, alguns até emitem um sinal sonoro para alertar os pedestres. Os monopostos da Fórmula E são caracterizados por um zumbido gerado pelo motor elétrico . O que causa alguma estranheza, mas que soará como música para as novas gerações.


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