A Toyota revolucionou o mundo com o primeiro carro híbrido produzido em massa, o Prius , mas em modelos 100% elétricos , a gigante japonesa ainda está caminhando lentamente, mas isso deve mudar já em 2025, quando a marca irá começar a produção de uma Hilux 100% elétrica .
Segundo a agência de notícias Reuters, a Toyota já realiza testes com a Hilux elétrica e se prepara para produzir a picape de forma regular já em 2025 na Tailândia . O mercado tailandês é estratégico para as fabricantes japonesas, já que é o maior produtor e o segundo maior consumidor do sudeste asiático. Assim como o Brasil, a Tailândia passa por um aumento de vendas de veículos chineses.
Pras Ganesh, vice-presidente executivo da Toyota Asia afirmou à Reuters que “A intenção é produzir a Hilux BEV aqui [Tailândia]. Preços, volume de produção, e qual carroceria será escolhida não foram detalhados, e mais informações devem surgir até o fim do ano que vem.
Inicialmente, o veículo será destinado somente ao mercado tailandês, mas exportações não estão descartadas. Os japoneses testam a Hilux elétrica em diversas condições de terreno e temperatura.
Um dos principais problemas dos carros elétricos é o peso das baterias e do carro em si. Um carro muito pesado perde alcance, e no caso de uma picape, ela precisa ser robusta e carregar muita carga, o que, naturalmente, diminui o alcance máximo.
O conceito da Hilux elétrica apresentado no fim de 2022 , contava com tração 4x2, cabine simples e autonomia na casa dos 200 km.
“Quando mais alcance eu tiver, mais bateria o carro precisa ter, o que significa que o peso do veículo cresce bastante, reduzindo a capacidade de carga. ‘Vamos conseguir atender as necessidades do cliente?’ é sempre o nosso principal problema. Estamos sempre tentando entender como eles irão utilizar o carro”, declarou Ganesh.
No mercado tailandês, a Hilux BEV não será a primeira picape elétrica produzida localmente. O governo local divulgou em março que a também japonesa Isuzu passará a fabricar sua picape elétrica no país, pretendendo exportações para Reino Unido, Noruega, Austrália, entre outros.