Volvo XC40 Recharge
Divulgação/Volvo
Volvo XC40 Recharge

A Volvo foi alvo de uma nova ação coletiva nos Estados Unidos, acusada de esconder um defeito grave no modelo elétrico XC40 Recharge, vendido entre 2020 e 2024.

Segundo o processo, o carro pode acelerar sozinho, dar trancos e comprometer a segurança de quem está ao volante.

A denúncia foi apresentada no dia 26 de junho por Robert Becker no Tribunal Distrital do Norte da Califórnia.

Ele afirma que a Volvo sabia do problema antes mesmo de os veículos chegarem às ruas, mas escolheu não informar os consumidores.

Mas o que aconteceu?

O defeito, de acordo com o processo, está no sistema que controla o “coração” do carro — o conjunto que faz o motor funcionar.

O erro faria o XC40 Recharge acelerar de forma inesperada, além de apresentar oscilações e solavancos durante a condução.

Para os autores da ação, isso representa um risco direto à segurança dos motoristas, passageiros e até pedestres.

Becker diz que a montadora teve acesso a diversos sinais do problema: testes feitos antes do lançamento, reclamações de clientes, registros de concessionárias e até dados da autoridade de trânsito dos Estados Unidos.

Mesmo assim, segundo ele, a Volvo não só evitou alertar o público, como também teria feito recalls limitados, que corrigem apenas parte dos sintomas — sem resolver o defeito por completo.

O processo afirma que quem comprou ou alugou o carro foi enganado: pagou por um veículo supostamente seguro e moderno, mas recebeu algo com falhas ocultas.

Os donos teriam sofrido prejuízos financeiros, perda de valor de revenda e até riscos à integridade física.

Ação não é inédita

Becker pede que todos os consumidores norte-americanos que adquiriram o modelo entre 2020 e 2024 sejam incluídos no processo.

A ação exige julgamento com júri e solicita indenizações, restituição em dinheiro e uma ordem para obrigar a Volvo a corrigir o problema definitivamente.

Este não é o único processo contra a marca. Em maio, uma ação semelhante foi aberta na Pensilvânia e alegava que modelos híbridos plug-in da Volvo tinham risco de curto-circuito na bateria quando estavam carregados e estacionados.

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