Nos Estados Unidos, a grande maioria dos carros à venda é equipada com câmbio automático. No Brasil, este item um demorou pouco para cair no gosto do público, mas hoje, principalmente quem dirige carros de porte médio para cima por aqui, faz questão de não precisar mais trocar de marcha no dia a dia. E já existem seminovos automáticos à venda , em bom estado, por menos de R$ 40 mil

Entretanto, atualmente, existe mais de uma opção de caixa automática além da convencional, com conversor de torque. Uma delas é a CVT, que não tem engrenagens, apenas duas polias com diâmetros variáveis ligadas por uma correia metálica, leve e resistente o suficiente para aguentar forças um pouco acima de 35 kgfm. A seguir, confira as pricipais diferenças entre estes dois tipos de câmbio.

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1-  Automático

Sistema de controle do câmbio automático é bem parecido com o do tipo CVT
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Sistema de controle do câmbio automático é bem parecido com o do tipo CVT

 É usado nos automóveis desde o final dos anos 40, quando a extinta Oldsmobile , que era da GM ,  se tornou a primeira marca a oferecer esse tipo de transmissão.  No lugar a embreagem, tem uma peça chamada conversor de torque, acoplado à caixa de engrenagens epicicloidais, diferentes das convencionais, por terem sido desenhadas para funcionar sob forte pressão de óleo.

Com isso, costumam durar bem mais que as engrenagens convencionais. Além disso, as trocas entre uma marcha e outra, pelo menos na maioria dos casos, são suaves, sem trancos. 

Como as mudanças de marcha são feitas automaticamente e os sistemas eletrônicos de controle tem que aperfeiçoado ao longo do tempo, as fabricantes têm incluindo cada vez mais trocas. Já existem modelos de 10 marchas atualmente.

Num futuro próximo, algumas fabricantes de superesportivos vão começar a trocar suas caixas de dupla embreagem por outras modernas, com conversor de torque e, no mínimo, oito marchas. Terão trocas bem rápidas, que continuarão podendo ser feitas por hastes atrás do volante. 

2 – CVT

No câmbio CVT não há as posições fixas das marchas, que são continuamente variáveis
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No câmbio CVT não há as posições fixas das marchas, que são continuamente variáveis


A sigla CVT vem do inglês Continuosly Variable Transmission, ou Transmissão Continuamente Variável, traduzindo para o português. Ou seja, não há marchas com relações fixas, apenas duas polias de diâmetros diferentes e uma correia metálica cujo primeiro material usado era o mesmo que a NASA escolheu para suas naves espaciais.

No início, o CVT funcionava bem apenas com motores de baixa cilindrada, como o 1.1 do Fiat Uno Selecta italiano. Mas logo foram aperfeiçoando o sistema e até motores de seis cilindros começaram a funcionar com esse tipo de caixa automática.

A principal caraterística do CVT é que a aceleração é constante, quase sem variação de rotação ao acelerar. Com isso, consegue-se reduzir o consumo em até 10% na comparacão com as caixas manuais e em 8% em relação às automáticas convencionais.

Porém, na maioria das vezes, os câmbios do tipo CVT acabam tornando o ato de dirigir algo sem graça. Para tentar contornar isso há como simular trocas, como o que fez com êxito a Toyota com o câmbio do  Corolla.

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