
A quarta geração do Suzuki Vitara vem aí, com lançamento previsto ainda para este ano e apresentação marcada para o Salão do Automóvel, em novembro. Apresentada em 2014 na Europa, durante o Salão de Paris, a nova versão do SUV é vendida em 116 países e é bem elogiada, recebendo prêmios como “Carro do ano” no Reino Unido e “Melhor SUV urbano do ano” na Austrália.
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Será difícil posicionar o Suzuki Vitara no Brasil. Medindo 4,17 metros de comprimento, é 13 cm menor do que o S-Cross, outro crossover que já é oferecido por aqui a partir de R$ 79.300, chegando a R$ 110.300. Deveria ficar abaixo do S-Cross e ser o carro de entrada da Suzuki no Brasil, mas tem que passar pela barreira dos impostos por ser importado, o que diminui as chances de que chegue por menos de R$ 80 mil.
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Na Europa, é oferecido com opções de motor: 1.6 a gasolina, de 120 cv e 15,9 kgfm; 1.6 a diesel de 120 cv e 32,6 kgfm; e 1.4 turbo a gasolina, de 140 cv e 22,4 kgfm, só disponível na versão topo de linha Vitara S. Todos podem vir com tração dianteira ou integral, enquanto a transmissão pode ser manual ou automático, ambos de seis marchas – nada do câmbio CVT que equipa o S-Cross.
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O Suzuki Vitara é bem completo, com controle de cruzeiro adaptativo, central multimídia com tela de 7 polegadas e itens de segurança como, sete airbags (frontais, laterais, cortina e de joelho para o motorista) e controle de tração e estabilidade. Quando foi avaliado pelo EuroNCAP, recebeu cinco estrelas, a nota máxima, obtendo uma boa média na proteção para adultos e crianças.
Uma nova esperança

A chegada da quarta geração do Suzuki Vitara pode ser um sopro de vida para a marca. Atualmente, a Suzuki é uma das menores fabricantes do País, com apenas quatro carros à venda: S-Cross, Grand Vitara, Jimny e Swift Sport. De janeiro até julho, emplacou 2.026 unidades, ocupando a 19ª colocação no ranking da Fenabrave. Está acima apenas da Volvo, com 1.948 unidades (e uma linha muito mais cara) e das chinesas Chery, JAC e Lifan.