Se você acha que o consumo de combustível do seu carro está mais alto do que deveria, então é bem provável que o problema esteja ligado à falta de manutenção. Por causa das velas em mal estado os gastos podem aumentar em 25%. E no caso de rodas desalinhadas ou desbalanceadas, outros 10%. Portanto, vale a pena conferir abaixo cinco reparos em componentes que têm chances de serem os vilões do consumo acima do ideal.
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1 - Troque as velas
Vale lembrar que combustível que está no tanque vai ser bombeado para o motor e lá vai se misturar com o ar para ser injetado na câmara de combustão, onde ocorre a explosão que gera a força do motor. Dentro desse contexto, as velas são importantes porque interferem diretamente na qualidade da queima da mistura.
Se estiveram gastas, ou fora das especificações ideais, vão deixar que uma boa parte da mistura não seja queimada adequadamente, o que pode acabar levando o motor a trabalhar com uma relação entre ar e combustível mais rica, o que aumenta o consumo. Os modelos convencionais de velas devem ser trocados a cada 20 mil km, mas até lá precisam ser verificadas a cada 5 mil km, já que a folga do eletrodo pode estar fora do recomendado.
2 - Faça alinhamento e balanceamento
Se não costuma verificar de vez em quando o estado dos pneus, que tal começar a fazê-lo? Se notar desgaste irregular ou exagerado, há boas chances das rodas estarem desalinhadas ou desbalanceadas. E isso pode contribuir com um aumento de até 10% no consumo de combustível do carro porque o motor acaba fazendo um esforço maior para mover o veículo nas mais variadas situações.
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O remédio para solucionar o problema é levar o carro até uma oficina bem aparelhada e recomendada que faça bem feito tanto o alinhamento quanto o balanceamento, serviço que sai por volta de R$ 100. O ideal é que a verificação seja feita a cada 5 mil quilômetros se você rodar frequentemente por pisos mal conservados, como acontece na maioria das vezes na capital paulista.
3 - Não ande com óleo gasto
Uma simples troca de óleo pode evitar que seu carro gaste em torno de 10% a mais do que deveria. Isso porque o óleo fora das especificações recomendadas pelas fabricantes não permite que o motor funcione de maneira ideal, com coeficiente de atrito, temperatura, estanqueidade entre outras situações previstas no projeto.
Também é importante que o óleo tenha a viscosidade e o nível de aditivos mínimos que constam no manual do proprietário. Se usar sempre óleos sintéticos, desde a primeira troca do carro, o motor ficará livre de depósitos de carvão, que prejudicam o funcionamento ideal do motor.
4- Saiba se o catalisador está em ordem
Tudo o que estiver ligado a qualquer esforço extra que o motor terá que fazer para poder mover o carro vai acabar aumentando o consumo. E um catalisador que não permita que os gases de escapamento sejam liberados com facilidade vai gerando uma contrapressão maior que o ideal, algo que prejudica a eficiência.
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Na ponta do lápis, esse tipo de problema pode significar até 10% a mais de consumo que o divulgado pela fabricante. Mas, se levar o carro em um especialista em sistema de escape e for constatado que o catalisador está mais desgastado que o ideal, terá que arcar com o alto custo desse componente, que tem metais nobres impregnados. Bom é que a troca é geralmente feita a partir de cerca de 80 mil quilômetros.
5 – Não se esqueça do filtro de ar
Ainda entre os componentes que podem aumentar o consumo de combustível está o filtro de ar, já que pode não garantir a fluidez de ar necessária para o funcionamento ideal do motor, ou permitir que impurezas acabem atrapalhando o desempenho ideal.
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A boa notícia é que estamos falando de um item extremamente simples, fácil de ser substituído e que não pesa muito no bolso. Deve ser trocado a cada 15 mil quilômetros se você não passar por áreas empoeiradas, caso contrário terá que fazer a substituição com metade dessa quilometragem. A cada troca de óleo, porém, vale pedir para dar uma limpada no filtro com ar comprimido.