Projeto brasileiro, o Ford Ka tornou-se um produto global e começou a ser vendido na Europa em 2016, com a alcunha de Ka+ (como chamamos a versão sedã por aqui). Como todos os modelos novos eurppeus, o hatchback também passou pelo crash-test do EuroNCAP. Segundo a entidade de segurança, o compacto recebeu três estrelas de cinco, nota mínima para ter uma aprovação.
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Para ser capaz de receber essa nota, o Ford Ka europeu teve algumas mudanças. Para começar, é vendido com seis airbags (frontais, laterais e de cortina), além de contar com controle eletrônico de estabilidade, tudo de série – itens que não têm previsão para aparecerem no modelo brasileiro. Também vem com monitoramento de pressão dos pneus, além de usar outro motor, o 1.2 Duratec, nas versões de 70 cv e 85 cv.
Considerando os comentários feitos pelo EuroNCAP, o resultado do teste de colisão do Ka teria sido muito pior sem os airbags extras. Os dados obtidos pelos bonecos mostram boa proteção para os joelhos de ambos os passageiros, mas penalizaram o veículo mesmo assim – a estrutura do painel teria acertado as pernas dos passageiros, caso eles fossem mais altos ou estivessem sentados de forma diferente.
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A proteção para a região do peito foi declarada como mediana para os passageiros nos bancos dianteiros. Quem viaja atrás tem um risco maior, já que a compressão contra o peito foi muito pior, além de oferecer pouca proteção de cabeça, especialmente para o efeito chicote da colisão, consequência do formato dos bancos traseiros.
O melhor resultado obtido pelo Ka foi no teste de colisão lateral. Obteve nota máxima, elogiado tanto pelo trabalho dos airbags quanto pela rigidez estrutural capaz de suportar os impactos sem transmitir o dano aos ocupantes. Na proteção para crianças, o resultado foi, no geral, bom. Equipado com ISOFIX, os assentos mantiveram os passageiros no lugar. Assim como em adultos, crianças na cadeirinha para 6 anos tem uma proteção pior na região do peito. Com 10 anos de idade, a criança passa a usar o apoio de cabeça padrão, encontrando o mesmo problema no efeito chicote.
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Em comparação, quando foi testado em novembro de 2015, o Ford Ka recebeu quatro estrelas pelo Latin NCAP. A entidade tinha critérios mais leves na época, um dos motivos para que o veículo se saísse bem mesmo com apenas dois airbags – era feito um teste de colisão apenas frontal. Na ocasião, o LatinNCAP elogiou a estrutura geral, considerada estável, com ressalvas para a proteção na região das pernas e do peito do motorista.
Mudanças para 2018
Aproximando-se da metade de sua vida, a terceira geração do Ford Ka só passará por mudanças em 2018. O foco da fabricante para 2017 é a reestilização do EcoSport, previsto para a metade do ano, e a reestilização do Fiesta, que deve aparecer apenas no fim do ano. Para este ano, a novidade na linha do Ka é a chegada do Ka Trail, versão aventureira que chegará às concessionárias até o fim do mês.