A Chevrolet comemora os 65 anos do Corvette com a série Carbon 65 Editon, limitada em apenas 650 unidades que estarão disponíveis em vários países do mundo. Os itens exclusivos começam com o defletor de ar traseiro (feito de fibra de carbono), pintura especial Cinza Matrix (com capota de tecido azul, no caso do conversível), adesivos decorativos, volante com detalhes de carbono, rodas pintadas de preto brilhante com novo especial no centro, bancos esportivos, entre outros itens.
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Além do kit Carbon 65, o Corvette passa a ter outras novidades, como cinco novos conjuntos de rodas, suspensão controlada eletronicamente (como opcional) e interior com novas opções de padrão de acabamento, no caso da verão Stingray. Na Grand Sport, há discos de fibra de cerâmica e faixas decorativas na carroceria.
Em todas as versões, o esportivo agora tem rádio digital HD, computador de bordo que informa a velocidade de cada roda, câmera de ré de alta resolução, sistema que projeta as principais informações do quadro de instrumentos no para-brisa e novas opções de cores, tanto por dentro quanto por fora, o que pode incluir até capota de tecido vermelha no Corvette Conversível.
Uma breve história do Corvette
São sete as gerações do Corvette. A primeira, de 1953, começou a ser fabricada com motor de seis cilindros, 3.8 litros e câmbio automático. Tinha 150 cv, potência para atingir 170 km/h, de acordo com a GM. Leve, foi o primeiro modelo feito em série com carroceria de fibra de plástico reforçado, o que o tornava um esportivo ágil. Mas, os concorrentes tinham motores mais potentes, o que fez a GM rever o projeto e adotar um V8 4.3 de 195 cv.
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Na segunda geração, de 1963, o carro ganhou linhas arrojadas para a época, com faróis escamoteáveis, para-lamas altos, para-choques bipatidos, entre outros detalhes. Além disso, as opções de motor foram aumentando e passaram a incluir o 327 polegadas cúbicas de cilindrada, de 320 cv e o 6.5 litros de 425 cv, que acabou sendo usado em versões de competição para bater o Ford Shelby Cobra, iniciando uma guerra de potência com os rivais.
Entre 1968 e 1982 veio de terceira geração com motores cada vez mais fortes, entre os quais o V8 427 de 430 cv das raras versões L88. E o big-block 7.4 de 425 que equipada a versão ZR2 de 1971, que teve somente 20 unidades fabricadas pela GM. Mas a festa de motores muito grandes começou a acabar em 1972, com a crise do petróleo.
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As cilindradas foram diminundo e as potências também até chegar a quarta geração, entre 1983 e 1996, que teve entre as opções de motor o LT5, de 375 cv do ZR-1. A partir da sexta geração o Corvette volta a ser faróis expostos e motores potentes e eficientes, com aperfeiçoamentos anuais, o que acontece até os dias atuais.