O principal lançamento do ano da General Motors é o SUV médio Chevrolet Equinox. Produzido no México, o modelo foi apresentado à imprensa em Buenos Aires (Argentina) e está programado para chegar ao Brasil no último trimestre de 2017. Fazem mistério sobre o preço, mas pode apostar em algo entre R$ 130 mil e R$ 150 mil, para que possa ficar posicionado abaixo do TrailBlazer. E virá em versão única, com o motor 2.0 turbo, de 262 cv.
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A revelação foi uma surpresa, pois muitos acreditavam que o Chevrolet Equinox viria para brigar de frente com o Jeep Compass. Não é o caso. “Estamos mirando em Honda CR-V e Toyota RAV4”, explica uma fonte. “Usaremos o Equinox como uma vitrine de nossas tecnologias.” Por isso optaram por trabalhar com o utilitário no Brasil em apenas uma versão e motorização, embora o resto da América Latina receba também o 1.5 turbo de 172 cv e 1.6 turbodiesel de 136 cv.
Sob o capô, o Equinox é praticamente o mesmo que o Camaro Turbo. O 2.0 turbo de 262 cv e 37 kgfm de torque é aliado ao câmbio automático de nove marchas. Cerca de 90% desse torque aparece entre 2.000 rpm e 5.600 rpm e acelera de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos. “Este é o mais avançado motor turbinado oferecido pela Chevrolet no mundo”, afirma Mathias Reinartz, diretor de sistemas de propulsão da GM América do Sul.
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Cruze SUV
Por vir apenas na versão Premier (estreia do uso desse nome na América Latina), o Equinox virá o mais equipado possível, aproveitando os mesmos itens utilizados na nova geração do Cruze. Tem assistente de permanência em faixa, detector de ponto cego, frenagem automática de emergência, central multimídia MyLink 2 e mais. Uma das novidades é o sistema que faz o banco do motorista tremer para avisar de algum perigo, como o risco da bater a traseira em uma manobra. Também tem teto solar panorâmico. Nesta configuração, conta também com tração integral.
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O parentesco do Chevrolet Equinox com o Cruze é ainda mais próximo, pois ambos usam a plataforma D2XX. Esse uso da mesma base gera uma discussão sobre a chance de uma produção na Argentina. No momento, fontes dizem que essa possibilidade está descartada. O SUV teria que ter uma volume grande o suficiente para justificar essa fabricação e, ainda assim, há o problema da motorização, que ainda sim teria que vir de fora - o Cruze usa um 1.4 turbinado de 153 cv e o 2.0, que também é do Camaro, é muito mais cara.