Revelado em março, o DS 7 Crossback servirá de exemplo do que a marca de luxo pode fazer  de mais sofisticado
Nicolas Tavares/iG Carros
Revelado em março, o DS 7 Crossback servirá de exemplo do que a marca de luxo pode fazer de mais sofisticado

Divisão premium do Grupo PSA, a DS está em processo de reestruturação de negócios para voltar a vender carros no Brasil. Buscando se afastar da Citroën (antes era chamada de Citroën DS), irá colocar seu sucesso nas mãos do DS 7 Crossback, SUV que foi revelado no Salão de Genebra (Suíça) e que era a principal atração do estande da marca no Salão de Buenos Aires (Argentina).

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A DS chegou ao Brasil em 2012, com o hatch DS 3, seu modelo mais vendido por aqui, além do DS 4 e DS 5. Com o tempo, a situação econômica do País foi piorando e a então divisão de luxo da Citroën passou a sofrer para emplacar no mesmo ritmo que tinha antes de 2014. O Grupo PSA decidiu mudar a estratégia, separando a DS da Citroën, mais um motivo para encerrar, temporariamente, a operação por aqui e buscar um novo modelo de negócio, apoiado no DS 7 Crossback .

Quando conversamos com a equipe da Citroën, em março, falavam sobre voltar a vender os carros da DS no segundo semestre deste ano. No Salão de Buenos Aires, a conversa mudou um pouco. “Estamos estudando a forma correta para a DS no Brasil”, explica uma fonte. “Só temos uma chance de fazer [a DS] dar certo, então temos que ser precisos, com a estratégia certa para entrar no segmento de luxo.”

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Ainda não definiram quais serão os automóveis a serem vendidos nesta segunda chance da DS no Brasil. A única certeza é que irão se apoiar no DS 7 Crossback, crossover médio que foi apresentado em março. Conversando com os executivos, falaram sobre uma possível volta do hatch DS 3, aproveitando a boa fama do modelo por aqui, além do SUV DS 6 e do sedã DS 5LS.

Luxo francês

SUV tem 4,57 metros de comprimento e aposta em motores turbo (inclusive o onipresente 1.6 turbo da PSA),
Nicolas Tavares/iG Carros
SUV tem 4,57 metros de comprimento e aposta em motores turbo (inclusive o onipresente 1.6 turbo da PSA),

Com 4,57 metros de comprimento, o DS 7 Crossback tenta mostrar que tem pouco a ver com a Citroën e Peugeot. O design exterior já se afasta completamente das marcas, com seu estilo próprio destacado pelo uso dos faróis que imitam joias preciosas e brilham na cor roxa ao destravar o veículo. A grade é bem larga, com detalhes cromados e integrada aos faróis. Conta com luzes de posição em LED, formando uma linha bem fina que vai até o para-choque. A traseira tem a mesma personalidade. As lanternas mais finas são em LED e terminam em uma peça cromada que atravessa o porta-malas. É um estilo que lembra muito o Audi Q5.

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O interior mostra como querem brigar com outros carros premium. O revestimento é todo em couro do tipo Nappa, exceto nas peças cromadas do console central, texturizadas e com gravação de guilloche . O painel de instrumentos usa uma tela de 12 polegadas, o mesmo tamanho da central multimídia sensível ao toque. Conta com controle de cruzeiro adaptativo, sistema de estacionamento autônomo, visão noturna, reconhecimento de placas de trânsito e correção de trajetória (que impede que o carro invada a faixa vizinha).

Todo o acabamento utiliza couro Nappa com costuras aparentes. As poucas peças cromadas têm gravações como a de jóias
Divulgação/DS
Todo o acabamento utiliza couro Nappa com costuras aparentes. As poucas peças cromadas têm gravações como a de jóias

É oferecido com seis motorizações. Tem o velho conhecido motor 1.6 THP, nas versões de 180 cv e 225 cv, o 1.2 de 130 cv, e o 1.5 diesel, nas configurações de 130 cv e 180 cv. Por frim, há a versão híbrida, que combina o 1.6 turbo com duas unidades elétricas de 109 cv, gerando no máximo 300 cv. Os modelos mais fortes trabalham com o câmbio automático de oito marchas, enquanto o 1.2 e o 1.5 diesel usam caixa manual de seis.

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