O Kia Stonic foi apresentado oficialmente pela fabricante, como sua nova entrada no segmento dos crossovers compactos no mercado global. O SUV pequeno tem porte semelhante ao recém-revelado Hyundai Kona, porém as semelhanças param aí. Será vendido na Europa para competir com Ford EcoSport, Nissan Juke, Peugeot 2008, Renault Captur e outros mais.
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Ao contrário do que se esperava, o parentesco do Kia Stonic com o Hyundai Kona é bem pequeno. Enquanto o Kona utiliza uma plataforma inédita, o Stonic reaproveita a base do compacto Rio – que segue como uma promessa para o Brasil. Por isso, deve ser produzido no México para chegar aos EUA e, possivelmente, também por aqui, no lugar do KX3, que usa a arquitetura do ix25.
Os designers da Kia foram mais ousados, mas não tanto quanto a Hyundai com o Kona. A cara do Stonic é bem diferente dos outros carros da marca, mas não a ponto de ser irreconhecível. A grade “focinho de tigre” está ali, em uma proporção maior e levemente curvada, em harmonia com os faróis. Logo abaixo, a placa de identificação divide duas entradas de ar (uma delas é bem mais fina). Assim como muitos dos rivais, irá apostar na pintura em dois tons, com o teto em outra cor – prometem até 20 combinações.
Seu interior é bem mais limpo, retirando a maioria dos botões para colocar as funções na central multimídia. Falando nela, tem um aspecto diferente, pulando levemente para fora do painel, mas sem parecer que é um tablet colado como em alguns carros. Nas fotos divulgadas do crossover , alguns contornos usam a mesma cor laranja do teto. Vem equipado com alerta de colisão frontal, assistente de ponto cego com alerta para trânsito cruzado, frenagem autônoma de emergência com reconhecimento de pedestres e auxílio para entrada em estradas.
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Trabalha com quatro opções de motores. Começa com o 1.0 turbo de três cilindros, o mesmo do HB20 Turbo nacional, porém com injeção direta de combustível, elevando a potência para 120 cv. Logo acima está o 1.25 tricilíndrico do Picanto. A versão topo de linha do SUV adota o 1.4 turbo de potência desconhecida (deve render 140 cv, como na nova geração do hatch i30). E, claro, há o diesel, na forma de um 1.6 turbo.
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E o Brasil?
Oficialmente, a chegada do Kia Stonic não faz parte do planejamento da marca para 2018. Isso pode mudar, pois antes o Grupo Gandini trabalhava para trazer o SUV KX3 do México. Enquanto não se decidem, a importadora tenta lançar o atrasado Rio, na versão hatch, previsto para este ano. A marca também promete a nova geração do Picanto para 2018, além da volta do sedã Optima.