Renault Kwid: versão elétrica do modelo está sendo preparada para ser vendida como opção de  baixo custo
Divulgação/Renault
Renault Kwid: versão elétrica do modelo está sendo preparada para ser vendida como opção de baixo custo

A Renault prepara a versão elétrica do subcompacto Kwid para ser vendida em mercados emergentes, primeiramente na China e, depois, em países como Índia e Brasil, além do Oriente Médio, conforme disse o CEO da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, Carlos Ghosn, ao site americano Autonews.

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Ainda de acordo com o que Ghosn disse à publicação americana, na China a fabricante não pode vender o Leaf porque se trata de um modelo com valor acima do ideal para aquele mercado, por ser um carro sofisticado. E que o  Renault Kwid-EV será a melhor solução, tornando-se uma opção interessante de veículo elétrico de baixo custo.

Entretanto, ainda não adiantaram nenhum outro detalhe sobre o Kwid elétrico, inclusive data de lançamento, estimativa de potência, autonomia, ou preço. Mas admitiram que o novo modelo será um elemento importante para a empresa atingir seus objetivos, principalmente em mercados emergentes. Além disso, as experiências das três marcas da aliança serão aproveitadas no novo projeto.

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Além da Renault-Nissan-Mitsubishi, a Volkswagen também acredita que o mercado chinês tem um grande potencial para o crescimento das vendas de veículos elétricos com preços abaixo da média praticada em países desenvolvidos, como os europeus, além de Estados Unidos e Japão.

Elétricos podem dar certo no Brasil?

Ainda sem incentivos do governo brasileiro, os carros elétricos e híbridos são raridades por aqui. Por enquanto, restam às fabricantes tentar mostrar seus modelos, como fez a Nissan, que chegou a vender algumas unidades do Leaf para taxistas no Rio de Janeiro e São Paulo, ou a Renault, com o Twizy para pequenas frotas de empresas, como a seguradora Porto Seguro.

Mas ainda resta à Renault e a todas as outras fabricantes uma esperaça de que com o novo regime automotivo, que começa em janeiro de 2018, os híbridos e elétricos passem a ter mais condições de se tornarem viáveis no mercado brasileiro. Atualmente, fazem parte dos incentivos a redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de 35% para entre 7% e zero, de acordo com o nível de eficiência energética e o tamanho do motor a combustão. Além disso, há algumas iniciativas mais específicas de algumas cidades. São Paulo, por exemplo, devolve metade do IPVA do veículo e o deixa isento do rodízio municipal. 

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