Nossa lista sobre os SUVs que poderiam ser vendidos no Brasil deu o que falar. Utilitários esportivos como Ford Kuga, Hyundai Kona e Nissan Qashqai estão entre os modelos que europeus podem comprar, mas não vemos nem sombra por aqui. Mas saiba que, infelizmente, isso não acontece apenas com SUVs compactos. Se você não curte aderir às modinhas, e prefere um dos sedãs, saiba que as fabricantes disponibilizam vários modelos lá fora que também não são vendidos no Brasil. Acompanhe a lista e descubra quais são.
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1 - Toyota Avensis Saloon (a partir de R$ 85 mil no Reino Unido)
A Toyota tem uma opção interessante entre os sedãs Corolla e Camry na Europa. O belo Avensis ocupa o segmento de sedãs médio/grandes, junto do Ford Fusion. Sua versão base traz praticamente tudo que a versão top do Corolla integra, com alerta de colisão e sete airbags. Entretanto, pasmem: o carro não tem vidro elétrico nas janelas traseiras na versão básica Active. Para isso, você teria que comprar a versão Business que é £ 4 mil mais cara.
O Avensis é vendido com três opções de motor: 1.8 a gasolina de 147 cv, 1.6 diesel de 112 cv e 2.0 diesel de 143 cv. Ele parte de £ 18.905, podendo chegar às £ 25.760 (R$ 116 mil) na versão topo de linha Excel. Apesar de integrar o portfólio da Toyota da Inglaterra, o Avensis na versão sedã sumiu recentemente do site da marca em Portugal.
2 - Alfa Romeo Giulia (a partir de R$ 123 mil nos Estados Unidos)
Entre todas as coisas que invejamos os europeus, essa é a que mais pega no coração. O Alfa Romeo Giulia é um dos carros mais encantadores do velho continente, rivalizando com Mercedes-Benz Classe C, Audi A4 e BMW Série 3 - todos vendidos no Brasil.
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Apesar de ser muito bem equipado, o objetivo do Alfa Romeo Giulia é ser passional. Seu motor 2.0 sobrealimentado entrega 280 cv de potência, que fazem o italiano endiabrado acelerar de 0 a 100 km/h em 5,1 segundos. Detectores de ponto-cego, alerta de colisão e sistema Q4 de tração integral deixam a experiência a bordo mais segura. Tem também a versão Quadrifoglio, com motor V6 2.9, de 510 cv, e 61,2 kgfm de torque.
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3 - Opel Astra (a partir de R$ 95 mil na Alemanha)
Na prática, este é o irmão europeu do nosso Chevrolet Cruze. Com pacote completo, o Opel Astra integra alerta de colisão, reconhecimento de sinais de trânsito e indicador da distância de segurança para o carro da frente. Está disponível em versões a gasolina, com motor de 150 cv, e diesel, com 10 cv a mais.
Os faróis dianteiros com lâmpadas de xenônio dão um ar mais descolado para o belo sedã. Os países mais frios podem se beneficiar do aquecimento de bancos e volante. Além, é claro, do mesmo serviço Chevrolet OnStar que a GM disponibiliza no Brasil, com sistema de concierge completo.
4 - Volkswagen Arteon (a partir de R$ 140 mil na Alemanha)
Alguém nos escritórios da Volkswagen achou que seria uma boa ideia que a marca tivesse uma opção mais em conta para o Audi A8. Não há no mundo um sedã da Volkswagen que seja mais luxuoso que o Arteon. Ele é exclusivo da Europa, e aposta no design e na conectividade para cativar o público.
Ele está disponível em dois pacotes: Elegance e R-Line. sendo que o segundo é algumas centenas de euros mais caro. O mesmo motor 2.0 TSI, que equipa o Golf GTI, se faz presente nas duas versões. Entretanto, ele foi recalibrado, saltando dos 220 cv de potência para 280 cv. A configuração permite que o Arteon acelere de 0 a 100 km/h em 5,6 km/h. Julgando o preço da linha premium da Volkswagen atualmente, o sedã dificilmente seria vendido no Brasil por menos de R$ 200 mil.
5 -Peugeot 301 (a partir de R$ 43 mil no Chile)
Achou que a lista ficou muito cara com o Arteon? Conheça então o Peugeot 301, sedã no mesmo segmento de Nissan Versa e Chevrolet Cobalt. E nem precisamos ir tão longe para encontrá-lo, pois nossos hermanos argentinos e chilenos podem comprá-los oficialmente nas concessionárias Peugeot.
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Importado da Espanha, o sedã vem como o nosso conhecido 1.6 de 115 cv. O projeto chegou a ser cogitado no Brasil em meados de 2012, mas a marca acabou descartando os planos. Seria um rival e tanto em um segmento dominado pelo Cobalt, não?