A Nissan Frontier começa a ser produzida na fábrica de Córdoba (Argentina), fruto de um investimento de US$ 600 milhões no complexo industrial que também receberá a produção das inéditas Renault Alaskan e Mercedes-Benz Classe X. O modelo começará a chegar nas concessionárias brasileiras em novembro. Até lá, a Frontier importada do México continuará disponível.
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O início das operações resultará na geração de aproximadamente mil empregos diretos e 2 mil empregos indiretos, conforme o pronunciamento da marca. “Decidimos apostar fortemente na Argentina. Estamos honrando o compromisso firmado e comemorando o início da produção da Nissan Frontier ”, disse José Luis Valls, chairman da marca na América Latina, durante a cerimônia que também contou com a presença de Marco Silva, presidente da marca no Brasil.
O motor 2.3 que gera 190 cv e 45,9 kgfm de torque, acoplado à transmissão automática de sete marchas e tração integral, é fabricado pela Renault e continuará sendo importado da França, assim como acontece na picape mexicana.
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Com capacidade de produção de 70 mil veículos por ano - sendo que 50% são destinados à importação - a fábrica de Córdoba passa a fazer parte da rede mundial de produção da Nissan Frontier, junto com a Tailândia, China, México e Espanha. As rivais Toyota Hilux, Volkswagen Amarok e Ford Ranger também são produzidas na Argentina. Chevrolet S10 e Mitsubishi L200 são as únicas picapes médias nacionais, feitas em São José dos Campos (SP) e Catalão (GO), respectivamente.
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A Frontier feita pelos hermanos é a primeira de um trio muito antecipado a chegar ao Brasil. Em seguida, teremos o lançamento da Renault Alaskan e a irmã Mercedes-Benz Classe X. Todos os modelos terão a mesma base estrutural, ainda que conjunto mecânico e visual interno e externo sejam independentes.
Apesar de ambas as picapes estarem previstas para a estreia durante o Salão do Automóvel de São Paulo, entre os dias 8 e 18 de novembro, a Alaskan chegará primeiro às lojas. Se tudo correr conforme planejado, sua produção terá início no fim de 2018. O modelo da Mercedes-Benz, por outro lado, sairá da linha de montagem de Córdoba apenas na metade de 2019.
As diferenças entre Renault Alaskan e Nissan Frontier estão restritas à carroceria. O interior das picapes, por exemplo, é exatamente igual. Apenas o volante será trocado. A Mercedes-Benz Classe X, por outro lado, é totalmente diferente das irmãs. Além do design mais luxuoso, o modelo alemão se beneficiará de acabamento premium e revestimentos rebuscados.
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O mercado latino-americano também terá uma versão “pé-de-boi”, assim como as concorrentes. Por fora, a Classe X feita com base na Nissan Frontier trará rodas aro 17 de aço com calotas centrais. No interior, todo o revestimento em toque macio do painel e portas dará lugar ao plástico duro. Até mesmo os detalhes cromados nas saídas de ar serão removidos, bem como os bancos que, evidentemente, serão em tecido. Julgando o caráter luxuoso das versões convencionais da Mercedes-Benz Classe X, as chances de que o modelo mais em conta será vendido apenas nas concessionárias de veículos comerciais são altas.