Os ministros da Indústria do Brasil e da Argentina, Marcos Jorge e Dante Sica, participaram de uma cerimônia para a efetivação do acordo de convergência regulatória do mercado automobilístico em ambos os países. Trata-se de um acordo para unificar os procedimentos adotados na fabricação de automóveis.
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“Queremos possibilitar que as equipes brasileiras e argentinas trabalhem juntas, para que tenhamos regulamentos similares no setor automotivo”, diz o ministro Marcos Jorge, que espera novos investimentos com o alinhamento de interesses entre os países. Entre eles, a adoção obrigatória do controle de estabilidade (ESP).
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Brasil e Argentina nunca estiveram muito alinhados na fabricação de automóveis, como se espera das duas maiores potências do Mercosul que abastecem boa parte do mercado latinoamericano. Um levantamento publicado pelo site argentino Âmbito diz que carros brasileiros dominaram 60% do mercado argentino em 2017. Deste número, parte a importância do acordo de convergência entre os dois governos.
A importância do controle de estabilidade
Um bom exemplo sobre como o acordo entre Brasil e Argentina é importante está justamente na obrigatoriedade do controle de estabilidade e tração. O equipamento, que já é totalmente obrigatório na Europa desde 2014, deveria ser requisito mínimo para os carros argentinos ainda em 2018. Antes mesmo do acordo, o governo Macri já havia declarado que a medida de adotar o ESP como equipamento obrigatório seria postergada para 2020.
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O ESP, ou simplesmente controle de estabilidade e tração - funciona por meio de sensores e modulo eletrônico formando um sistema que evita derrapagens e saídas de frente e traseira, ajudando a manter o carro sob controle em pisos escorregadios ou quando existe um certo abuso da velocidade nas curvas. Atua cortando a potência do motor e freando cada roda individualmente, para gerar força oposta no lado que está derrapando.