A Ford apresentou oficialmente a Ranger 2020 ( leia mais aqui ). Se à primeira vista parece que a picape média ganhou apenas um tapa no visual, a realidade é que o modelo passou por mudanças na suspensão que garantiram uma dinâmica mais próxima dos SUVs do que das picapes.
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Sem mudanças no motor, a Ranger 2020 segue tendo no 3.2 diesel a opção mais potente da linha. No Brasil, será combinado apenas ao câmbio automático de seis marchas, embora em outros mercados latinos exista a opção da caixa manual para o propulsor de três litros (por aqui, só na 2.2).
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Tivemos a oportunidade de guiar a picape nas versões XLT e Limited, ambas equipadas apenas com o motor 3.2. Com 200 cv e torque de 47,9 kgfm entre 1.750 e 2.500 rpm, não é o mais forte do segmento. Mas tem força e potência mais do que suficientes para a proposta e casa muito bem com o câmbio automático, de trocas suaves e silenciosas.
O pacote tecnológico, que já era um dos destaque do modelo com o piloto automático adaptativo, ganhou o reforço da frenagem automática com detector de pedestres e do sistema detector de sinais de trânsito.
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Na mecânica, a Ford fez mudanças profundas na suspensão dianteira, que teve a barra estabilizadora reposicionada e ganhou novas molas, amortecedores, coxins e batentes. Outra novidade é o acerto distinto para as picapes equipadas com o motor 2.2.
Na prática, a Ranger 2020 se destaca pelo conforto de rodagem típico dos SUVs. Macia, não permite ao passageiro sentir oscilações excessivas mesmo ao trafegar em trechos de terra em alta velocidade. Ao passar por ondulações, não se notam trancos e é possível manter o controle da picape sem sustos. Vale destacar a direção elétrica, que é levíssima e facilita bastante as manobras com a picape.
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