A Renault continua se movendo para reforçar seus produtos no mercado global com a integração de um novo motor TCe 1.0 tricilíndrico para a segunda geração do Duster europeu - vendido por lá como Dacia. Sua chegada coloca um fim ao antigo 1.6 SCe, de 118 cv, o mesmo que ainda sobrevive no mercado brasileiro. Sem chances de ser renovado por completo, nosso modelo continuará com o 1.6 atual e receberá apenas uma pequena mudança visual de “meia vida” em 2020.
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De acordo com a marca, o novo motor de três cilindros, turbinado, é mais eficiente e ecológico, além de proporcionar mais torque ao Duster . Apesar de desenvolver 99 cv de potência e 16 kgfm de torque, será oferecido exclusivamente com câmbio manual no SUV compacto. A Dacia também divulga que o pico de torque será entregue em rotações mais baixas (2.750 rpm, em comparação com os 4.000 rpm do antigo SCe), fazendo com que o modelo europeu fique mais ágil na cidade.
Em comparação com o antigo SCe, o novo TCe está 18% mais econômico. Dessa forma, o Duster pode marcar até 18 km/l na estrada enquanto emite apenas 125 gramas de gás carbônico por quilômetro.
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E o Brasil?
Apesar de estarem no fim de seu ciclo de vida na Europa, os motores 1.0 e 1.6 da família SCe ainda são recentes no Brasil. Em março do ano passado, a marca anunciou um investimento de R$ 350 milhões para a inauguração de um novo complexo de injeção de alumínio para a produção de bloco e cabeçote (até então, eram importados). Isso aponta que dificilmente teremos o novo motor TCe no Brasil em um futuro próximo.
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Mas movimentações recentes da Renault apontam que, possivelmente, teremos a nova família de motores por aqui em meados de 2021 com o lançamento da próxima geração do Captur. O modelo que chega na Europa no fim do ano já foi flagrado desembarcando no Aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires (Argentina), para os primeiros testes na América do Sul. Trata-se de um dos quatro novos lançamentos que a Renault terá para a região até 2021.