A Citroën começa a corrida para eletrificar toda sua linha, nos próximos cinco anos, com uma série de novidades anunciadas hoje (28) pela CEO mundial da marca francesa, Linda Jackson. De acordo com o site americano Auto News , o principal lançamento será o substituto do C4 Cactus, um compacto (com versão elétrica) que será feito com a plataforma CMP modificada.
LEIA MAIS: VW T-Cross 1.0 enfrenta Citroën C4 Cactus 1.6 THP. Qual vence?
Ainda de acordo com Jackson, o substituto do Citroën C4 Cactus terá versões eletrificadas, assim como vários outros modelos da Citroën, inclusive em novidades do segmento do sedã C5, que saiu de linha em 2017 e poderá voltar no início da próxima década ao portifólio da marca francesa.
Entretanto, a CEO da Citroën não disse exatamente quando o C4 Cactus será substituído nem a data da início da fabricação do substituto. Apenas que o novo modelo será importante para a estratégia da marca.
Você viu?
Além do Citroën C4 Cactus
Até 2025, toda linha Citroën estará eletrificada. Já em 2020 estará no mercado a versão híbrida plug-in do C5 Aircross, modelo que já teve sua chegada confirmada ao Brasil em 2020, mas apenas na versão com motor a combustão, o 1.6 THP da dupla 3008 e 5008, que rende 165 cv com gasolina e vem acoplado ao câmbio automático, de seis marchas.
Na Europa, a demanda pelo C4 Cactus está caindo. Em outubro, a queda foi em 8% em relação ao mês anterior. O melhor ano de vendas do modelo no mercado europeu foi em 2015, quando 79 mil unidades foram vendidas. No Brasil, o SUV está em 11º lugar no ranking dos SUV mais vendidos com 13.398 unidades entre janeiro e outubro, conforme dados da Fenabrave (Federação dos Distribuidores de Veículos).
LEIA MAIS: Citroën C4 Cactus enfrenta Hyundai Creta numa nova briga de SUVs compactos
O Citroën C4 Cactus foi o primeiro modelo da marca a adotar a nova identidade visual com farois estreitos, estilo que foi adotado em outros modelos, como os novos C3 e C3 Aircross, que ainda não são vendidos no Brasil, onde o Grupo PSA anunciou investimentos de R$ 220 milhões parater novos produtos, como os novos 208 e 2008.