As fabricantes do setor de veículos trabalham para rever planos e encontrar saídas para a forte crise desencadeada pela pandemia do novo coronavírus. Dentro desse contexto, Honda e Hyundai anunciam novas datas para começarem a voltar a retomada das atividades nas suas fábricas. A primeira diz que o retorno será em 25 de junho e a outra, em 27 de maio.
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Em comunicado, a Honda diz que para assegurar a saúde e segurança dos colaboradores, bem como adequar a produção à demanda atual, adotou nova data do retorno das atividades nas fábricas e Sumaré e Itirapina, ambas em São Paulo. Além disso, maior parte dos colaboradores envolvidos no processo produtivo terá o contrato de trabalho temporariamente suspenso por 60 dias, conforme os termos previstos na Medida Provisória 936/2020.
Nesse período, por meio de ajuda compensatória, será mantido de 75% a 100% da renda líquida atual do colaborador, o que vai além da exigência legal prevista na MP. O desconto, que varia de 0% a 25%, será escalonado conforme faixas salarias, sendo maior para as faixas superiores.
E a Hyundai comunica que maior parte dos colaboradores envolvidos no processo produtivo terá o contrato de trabalho temporariamente suspenso por 60 dias, conforme os termos previstos na Medida Provisória 936/2020.
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Essa ação está em conformidade com as medidas de proteção de emprego aprovadas pelo governo federal e terá duração de 30 dias inicialmente, podendo ser prorrogada por mais 30 dias. Nesse período, apenas atividades essenciais serão mantidas na fábrica e nos escritórios.
Durante a suspensão de contrato, a Hyundai vai complementar o “benefício emergencial” do governo federal (70% do seguro desemprego) com o valor restante (30% do salário nominal) determinado pela legislação, acrescido de uma “ajuda compensatória”, para que cada funcionário siga recebendo o mesmo salário líquido, sem redução, o que corresponde ao salário nominal menos Imposto de Renda e INSS.
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Além de Honda e Hyundai, a situação das fabricantes do setor de veículos tem se tornado delicada. Lançamentos estão sendo adiados e o caixa deverá ser usado para pagar dívidas, que chegam a R$ 50 bilhões, de acordo com declaração do presidente da GM América do Sul, Carlos Zarlenga, à Agência Auto Data . Entre outros aspectos, estão em jogo milhares de empregos formais que precisam ser mantidos para a retomada da economia.