A tecnologia conhecida por siglas como ESP (Programa Eletrônico de Estabilidade) e ESC (Controle Eletrônico de Estabilidade) completou recentemente 25 anos, mas ainda não está presente em todos os automóveis zero-km oferecidos no mercado brasileiro.
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Trabalhando em conjunto com os freios ABS e o controle de tração, o sistema ESP detecta a derrapagem do veículo e neutraliza a perda de controle, reduzindo automaticamente o torque do modelo e freando as rodas individualmente. Foi lançada pela primeira vez em 1995, nos sedãs de luxo Mercedes-Benz Classe S (que recebeu um sistema desenvolvido pela Bosch) e Toyota Crown Majesta, mas desde então foi se tornando um item mais popular.
O sistema ESP no mundo
Nos Estados Unidos, o equipamento está presente nos carros novos desde 2012, enquanto na Europa o ESP se tornou mandatório a partir de novembro de 2014. No Brasil, assim como aconteceu com a implantação dos airbags e do ABS, que começou em 2010 e terminou em 1º de janeiro de 2014, uma resolução do Contran de 2015 estabeleceu para o janeiro deste ano o início da presença obrigatória do ESP em automóveis de passeio e comerciais leves.
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Inicialmente, apenas os modelos novos receberão o equipamento. Mas até 1º de janeiro de 2022 a tecnologia deverá equipar todos os carros comercializados por aqui.
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Embora já esteja disponível mesmo em alguns compactos, a lista de carros de passeio e picapes novos que não trazem pelo menos uma versão com o ESP ainda é extensa no mercado brasileiro: Chevrolet Joy, Joy Plus e Montana, Citroën C3 e Aircross, Fiat Doblò, Grand Siena, Uno e Mobi, Honda City, VW Gol, Voyage, Up e Fox, Renault Kwid e Oroch, Nissan March e Versa e Peugeot 208.