A Jeep resolveu criar o Wrangler Rubicon 392, um conceito equipado com um motor 6.4 V8 de 450 cv e 62,2 kgfm de torque. Com 161 cv a mais do que a versão mais potente de produção (equipada com o motor 3.6 V6 a gasolina), o utilitário foi desenvolvido pela marca para testar a aceitação do público para uma opção de oito cilindros do 4x4, que passa a ter o Ford Bronco como rival.
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Além do V6 da gasolina, o Jeep Wrangler conta atualmente com as opções de um motor 2.0 turbo a gasolina de 270 cv (que é o oferecido no carro vendido no Brasil) e um 3.0 V6 turbodiesel de 264 cv. De acordo com a Jeep, o Wrangler V8 precisou modificações no chassi para receber o novo propulsor, além da instalação de novos suportes para o motor.
Mas para ressaltar a capacidade off-road do modelo, a marca mexeu também em outros componentes mecânicos, com a instalação de eixos Dana 44 de terceira geração, caixa de tranferência de duas velocidades, diferenciais blocantes elétricos dianteiro e traseiro, além de um kit de suspensão com amortecedores monotubo Fox que elevou em a altura de rodagem em duas polegadas.
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Completam o pacote do Jeep Wrangler conceitual um câmbio automático de oito marchas, que garantiram uma relação de marchas final de 3,73, rodas personalizadas de 17" com pneus lameiros, além de para-choques de aço com guincho Warn e placas protetoras no assoalho.