Aquecido pelo desempenho do comércio eletrônico durante a pandemia do Covid-19, o mercado de vans no Brasil sofreu menos com a crise e surpreendeu até as montadoras. A Mercedes-Benz, que previa retração de até 40% do mercado, registrou até julho uma queda de 16% na comparação com o mesmo período de 2019.
Foram 5.320 unidades comercializadas nos sete meses de 2020, ante os 6.323 emplacamentos registrados até julho de 2019. Resultado melhor do que a média do segmento de vans, furgões e chassi até cinco toneladas (queda de 18% e vendas totais de 14.817 veículos) e que contribuiu para que a participação da Mercedes-Benz subisse de 34,8% para 35,6%.
"Chama a atenção a evolução do mercado nos últimos dois meses: em julho, houve crescimento de 30% com relação a junho e os primeiros dias de agosto mostram que o mercado continua neste ritmo de recuperação”, afirmou o diretor geral de vans da Mercedes-Benz, Jefferson Ferrarez, que destacou ainda que, além do comércio eletrônico, outro segmento que ganhou vendas neste período de crise sanitária foi o de ambulâncias.
Olhando para o mercado pós-pandemia, a Mercedes-Benz apresentou recentemente a Sprinter na nova configuração Van Passageiro 19+1 . Pensada para uso como veículo escolar e também nos aplicativos de transporte alternativo, a van leva 20 pessoas e é configurada como um microônibus, com a eliminação da porta corrediça lateral e o acesso à cabine sendo feito pela porta dianteira.
Equipada com um motor 2.2 biturbo diesel de 163 cv e 36,4 kgfm de 1.200 a 2.400 rpm e um câmbio mecânico de seis marchas, a Mercedes-Benz Sprinter traz em sua lista de equipamentos itens como controlador automático de velocidade de cruzeiro e monitor de fadiga, além da opção do sistema multimídia MBUX e volante multifuncional. Os preços partem de R$ 246.600.