Volkswagen Passat: o sedã já deixou de ser vendido no Brasil desde agosto último e, pelo visto, nunca mais virá ao País
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Volkswagen Passat: o sedã já deixou de ser vendido no Brasil desde agosto último e, pelo visto, nunca mais virá ao País


O crescimento na demanda pelos SUVs contribuiu para o fim de um dos modelos mais icônicos da indústria automobilística. De acordo com o site Automotive News , fontes da Volkswagen apontam que a produção do sedã Passat deve ser encerrada em 2023.


Caso a decisão seja confirmada, será o fim definitivo do uso do nome Volkswagen Passat em um sedã, já que a marca já confirmou que o carro feito nos Estados Unidos — que é diferente da Europa e ainda é baseado na antiga plataforma PQ46, do carro europeu dos anos 2000 — não irá ganhar uma nova geração. 

Dados da consultoria Jato Dynamics apontam que 41,3% dos carros emplacados em setembro nos países da União Europeia eram SUVs, ante uma participação de 19% dos modelos subcompactos (compactos no padrão brasileiro) e de apenas 6,1% entre os médios (grandes no Brasil), categoria que inclui o modelo da Volkswagen.

Enquanto o Volkswagen Golf somou 28.731 emplacamentos no período, o Passat somou 9.591 unidades. O volume ainda é significativo, mas boa parte desse total corresponde a unidades da perua Variant, que ainda segue boa de loja na Europa e deverá seguir como o único modelo em produção a utilizar o nome Passat.

No Brasil

Volkswagen Passat foi o primeiro modelo da marca refrigerado a água no Brasil e também estreou os pneus radiais
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Volkswagen Passat foi o primeiro modelo da marca refrigerado a água no Brasil e também estreou os pneus radiais


No mercado brasileiro, o Volkswagen Passat foi lançado em 1974 é ficou conhecido como o primeiro carro da marca oferecido por aqui a abandonar os motores com refrigeração a ar.

Idêntico ao modelo apresentado um ano antes na Europa, o Passat de primeira geração fez bastante sucesso no Brasil e acabou seguindo em produção até 1989, sendo lembrado até hoje por versões icônicas como os esportivos TS e GTS Pointer e o quatro portas LSE "iraquiano" , que era exportado para o Iraque.

O carro de segunda geração chegou ao Brasil com o nome de Santana (sedã) e Santana Quantum (perua), ganhando em 1991 uma reestilização que seria levada posteriormente também para a China.

O Passat só voltaria com esse nome ao Brasil em 1994. Agora importado da Alemanha, na geração conhecida como B4, chegava para ficar posicionado acima dos Santana e Santana Quantum .

Desde então, o Volkswagen Passat  e o Passat Variant seguiram como os modelos de maior prestígio da marca alemã no Brasil. Mas apesar de reconhecidos pelas suas qualidades, já não faziam o mesmo sucesso no mercado nos últimos anos. Em agosto, a montadora retirou oficialmente o modcelo do mercado brasileiro, passando para o SUV Tiguan a faixa de modelo de passeio mais caro da marca por aqui.

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