Considerado um sedã executivo no mercado europeu, o Opel Omega (também conhecido como Vauxhall Carlton na Inglaterra) foi lançado por lá em 1986, com o objetivo de disputar a mesma clientela de carros como o BMW Série 5 e Mercedes-Benz Classe E.


Era um dos modelos de maior prestígio da marca alemã — hoje parte do Grupo PSA — e na época ficava posicionado abaixo apenas do Opel Senator, uma Omega com carroceria alongada e elementos visuais exclusivos. No mercado brasileiro, o modelo chegou apenas em 1992, com o nome de Chevrolet Omega e a missão de substituir o Opala como modelo de maior prestígio da marca.

Apesar de já estar quase no final da sua vida na Europa (a 2ª geração estreou no mercado europeu em 1994), representou um avanço gigantesco em termos de tecnologia e luxo para um mercado que havia se aberto havia pouco tempo para os carros importados. Acabou se tornando a escolha padrão de carro de luxo para executivos e autoridades.

A produção local do sedã durou até 1998, quando a marca da gravata optou por iniciar a importação do australiano Holden Commodore, rebatizando o modelo com o nome de Chevrolet Omega. No Brasil, o modelo de luxo chegou a ser oferecido em sua 1ª geração versão perua, com o nome de Omega Suprema. Mas nunca tivemos as variantes esportivas ou as versões de uso comerciais vistas no exterior. Confira algumas delas na lista a seguir.

1 - Lotus Omega

Lotus Omega/Lotus Carlton: motor 3.6 biturbo, de seis cilindros, para chegar nos 283 km/h de máxima
Divulgação
Lotus Omega/Lotus Carlton: motor 3.6 biturbo, de seis cilindros, para chegar nos 283 km/h de máxima


Vendido na Europa com o nome de Lotus Omega ou Lotus Carlton , esta era a versão esportiva do sedã de primeira geração. Desenvolvida em parceria com a Lotus, que na época era parte da General Motors, trazia mecânica preparada e um kit aerodinâmico exclusivo.

Em sua variação mais potente, trazia um motor 3.6 de seis cilindros em linha e 24V, da mesma família do 3.0 usado nos primeiros Omega CD brasileiros. Equipado com dois turbos, desenvolvia 382 cv e era combinado a um pacote de modificações na suspensão, direção e um câmbio vindo Chevrolet Corvette , para atingir os 283 km/h de velocidade máxima.

2 - Omega Van

Opel Omega Caravan Van: perua que servia como  utilitário e bom espaço com apenas os bancos dianteiros
Divulgação
Opel Omega Caravan Van: perua que servia como utilitário e bom espaço com apenas os bancos dianteiros


Conhecida como Omega Suprema no Brasil, a perua do modelo de luxo era conhecida na Europa como Opel Omega Caravan e na Inglaterra como Vauxhall Carlton Estate . Em sua versão de entrada LS, tinha a opção de uma versão convertida para van.

Algo relativamente comum até os dias atuais no mercado europeu, onde até SUVs como o Land Rover Discovery contam com essa opção, a Omega Caravan van trazia os vidros laterais e os das portas traseiras substituídos por chapas metálicas.


3 - Omega (2ª geração)

Opel Omega da segunda geração vendida na Europa e que não chegou ao Brasil, já que era a versão da Holden australiana que vinha para cá
Divulgação
Opel Omega da segunda geração vendida na Europa e que não chegou ao Brasil, já que era a versão da Holden australiana que vinha para cá


O ganhou uma segunda geração em 1994. Ganhava uma carroceria nova e mais aerodinâmica, além de abandonar os antigos motores de seis cilindros em linha utilizados na geração anterior.

Reestilizado em 1999, quando incorporou pela primeira vez o controle eletrônico de estabilidade, terminou a sua vida tendo como opção de motorização mais potente um 3.2 V6 de 24V, que desenvolvia 218 cv.

4 - "Omega" V8 6.2

Holden Commodore HSV GTS: versão esportiva do sedã chegou até ter motor V8 LS3 de 442 cavalos, vindo do Corvette
Divulgação
Holden Commodore HSV GTS: versão esportiva do sedã chegou até ter motor V8 LS3 de 442 cavalos, vindo do Corvette


Em 1999, a Chevrolet começou a trazer para o Brasil o Holden Commodore, modelo australiano que era baseado no Omega europeu de segunda geração, mas com carroceria de maiores dimensões e suspensões simplificadas.

No mercado brasileiro, o modelo feito na Austrália seguiu disponível até 2012. Mas o único motor oferecido foram os 3.6 e 3.8 V6, que eram os menos potentes oferecidos no país oceânico. Na geração do Commodore conhecida como VE (última oferecida no Brasil), a versão mais extrema era a HSV GTS , que trazia um motor 6.2 V8 LS3 calibrado para desenvolver 442 cv.

5 - Picape Omega

Holden UTE: picape de apelo esportivo, feita na Austrália, também tinha versão com motor V8 e cabine simples
Divulgação
Holden UTE: picape de apelo esportivo, feita na Austrália, também tinha versão com motor V8 e cabine simples


Além das versões V8, outra particularidade do Holden Commodore eram as picapes derivadas do modelo, que atendiam à demanda australiana por versões com caçamba dos grandes sedãs que eram produzidos no País.

As picapes " Chevrolet Omega " (ou Holden UTE, como na verdade eram conhecidas na Austrália), chegaram a ser oferecidas em versões até com cabine dupla. Mas nos últimos de produção, a única opção de carroceria era a cabine simples com uma discreta janela, que dava ao modelo um estilo semelhante ao da Chevrolet Montana de primeira geração. Já a gama de motores podia incluir até o motor 6.2 V8.

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