Apesar da queda no número de vítimas, motociclistas ainda são maior parte das fatalidades no trânsito
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Apesar da queda no número de vítimas, motociclistas ainda são maior parte das fatalidades no trânsito


A Região Metropolitana de São Paulo registrou em 2020 uma queda de 11% no número de vítimas fatais em acidentes de trânsito na comparação com o ano anterior. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (20), são do Infosiga, o sistema do governo estadual gerenciado pelo pelo Detran-SP .


No ano passado, foram 1.565 fatalidades em acidentes de trânsito na Grande São Paulo, ante as 1.751 vítimas fatais de 2019. Dentre as cidades com mais de 400 mil habitantes que registraram as maiores quedas estão Mauá (-39%), Santo André e São Bernardo do Campo (-30%) e Osasco (-15%).

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Em São Paulo, a variação foi de (-12%), com queda de 873 vítimas em 2019 para 765 óbitos no ano passado. O mesmo movimento de baixa se repetiu na conta geral do Estado. Foram 5.023 óbitos causados por acidentes de trânsito, o menor número desde o início da série histórica, em 2015. Índice 7,6% menor do que em 2019.

As ocorrências estão concentradas no período noturno (57%) e nos finais de semana (44%). Motociclistas lideram as estatísticas de fatalidade com 1.899 ocorrências, uma redução de 1,1% na comparação com o ano anterior (1.921 óbitos) e de 0,2% em relação a 2015 (1.902). Ocupantes de automóveis estão em segundo lugar com 1.242 fatalidades no mês e redução de 10,4% na comparação com 2019 (1.386 vítimas) e 22,4% em relação a 2015 (1.599).

Pedestres seguem como o grupo com maior redução nos índices. Foram 1.108 fatalidades em 2020, o que representa redução de 20,6% na comparação com o ano anterior (1.395 óbitos) e de 36,3% em relação a 2015 (1.740). Por outro lado, cresceu o número de óbitos entre ciclistas , com o registro de 413 ocorrências em 2020. Alta de 2,5% em comparação com 2019 e de 37,2% em relação a 2015, quando foram registrados 301 vítimas fatais.

Ainda de acordo com o levantamento feito com os dados do Infosiga, 36% das vítimas fatais em acidentes tinham entre 18 e 34 anos. A maioria era homem (83%) e condutor do veículo (61%). Mais da metade (51%) faleceram nos hospitais.

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