Qual família não tem um bichinho de estimação? Pois é, mas e qual desses familiares saberia transportar os pets de maneira correta e segura?
Pois bem, nem todos têm este conhecimento e, por isso, o Código de Trânsito Brasileiro lista ações que não podem ser realizadas com animais no veículo e que muitas vezes são desconhecidas pelos condutores.
Uma delas é o de transportá-los entre braços ou pernas o que é considerada uma infração de trânsito? Esse hábito coloca em risco os bichinhos e condutores, gerar uma multa para o motorista.
A prática de levar os pets à esquerda do motorista (perto do vidro, no colo) ou entre seus braços ou pernas é uma infração média, com quatro pontos na habilitação e multa no valor de R$ 130,16 segundo o artigo 252 do CTB.
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O transporte de animais também não pode ser feito na parte externa do veículo (no teto ou no capô, por exemplo) como estabelece o artigo 235 do CTB. Trata-se de uma infração grave e o motorista autuado recebe cinco pontos na habilitação e multa no valor de R$ 195,23.
Outro costume muito comum é deixar o pet com a cabeça para fora da janela. Saiba que é infração, de acordo com o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito. Além disso, eles podem ser atingidos por galhos de árvores ou até mesmo por outros veículos durante o trajeto.
Segundo a médica veterinária Juliana Damiani, o vento pode trazer ciscos e fragmentos e provocar problemas oculares nos pets. “É importante verificar com o veterinário qual é o melhor equipamento, de acordo com porte do animal. Nos automóveis , o correto é estar sempre bem preso no banco de trás, em uma caixinha ou cesto ”, completa Juliana.
Há também a cadeirinha para pet que é presa ao banco do veículo e possibilita mais liberdade. Para os pets maiores, há o cinto de segurança especial e a grade de segurança , instalada entre os bancos traseiro e dianteiro, impedindo o animal de interagir e distrair o motorista.
“Muitos animais sentem enjoos em viagens. Dessa forma, evite alimentação pelo menos três horas antes e caso seja necessário, peça ao seu veterinário uma medicação específica para que seu pet não sofra e associe viagens a algo ruim.
Se a viagem for mais longa, programe paradas para que seu pet possa fazer suas necessidades. Com alguns cuidados e planejamento correto , uma viagem prazerosa e segura com seu pet é garantida”, finaliza Damiani.