Geralmente, quando uma fabricante lança seus carros, procuram criar uma identidade. Com isso, fica mais fácil serem facilmente reconhecidos e terem a certeza de que são legítimos representantes das suas respectivas companhias.
No entanto, seja por uma estratégia para aproximar clientes de outros segmentos, driblar a crise do petróleo ou ainda salvar a empresa de uma possível falência, por exemplo, algumas delas não pouparam esforços, só para se manterem ‘vivas’.
Saiba cinco desses exemplos e os motivos pelos quais as fabricaram acabaram investindo em outros segmentos.
1 - Lamborghini
Bem antes do Cayenne romper a tradição da Porsche com utilitários esportivos, em 1986, a Lamborghini fez o LM002 , um jipão de rua com o V12 do Countach . A ideia era restringi-lo ao uso militar, o que não aconteceu. Pouco mais de 300 foram feitos, e quem diria que hoje teríamos o Urus .
2 - Alfa Romeo
Você viu?
A essência dos Alfa Romeo está na esportividade e no prazer de dirigir, e o que dizer do jipe 1900 M “Matta” ?
Feito para o ministério da defesa italiano (militar AR 51 e civil AR 52), carregava um 1,9 litro com duplo comando e câmbio de quatro marchas com reduzida. Um utilitário que veio bem antes do Stelvio e que em tempos de Stellantis passou a fazer todo sentido
3 - Aston Martin
A Aston Martin remete luxo e sofisticação, mas em 2011 fugiu à regra com o Cygnet , uma variação do Toyota iQ , só para ganhar pontos no baixo os índices de emissão de gases. Com motorzinho de 1,3 litro (87 cv), era caro (R$ 152.380) e, por isso, só foi até 2013.
Hoje em dia, a Aston Martin está até na Fórmula 1 e se mantém como uma das marcas inglesas mais ligadas ao mundo os superesportivos, além de ser reconhecida pelos clássicos de renome, como o DB5.
4 - Peugeot
Revelado no Salão de Paris (2004), o Peugeot 907 V12 Concept é a celebração de fechamento de 40 anos de atividades do centro de design em La Garenne e abertura de um novo em Vélizy. O V12 6.0 (500 cv) acelera de 0 a 100 Km/h em 3,7 segundos e velocidade final de 360 Km/h.
Trata-se de uma versão conceitual que acabou levando ao lançamento do arrojado cupê RCZ , que chegou a ser vendido no Brasil com motor 1.6 THP, de 165 cv, com câmbio automático de seis marchas.
5 - Porsche
A Porsche precisava substituir o 912 e a VW , o Karmann Ghia ; veio o 914 , nas versões 1,7 litro, quatro cilindros e 2,0 litros, seis cilindros; porém o excesso de peças da VW não justificava os US$ 6100 pedidos pelo 914/6, pouco menos que um 911T, abreviando a sua carreira.
Então, a ideia do 914 acabou não tendo muito sucesso. Apenas com o SUV Cayenne é que a Porsche conseguiu mais lucros e se tornar uma das marcas mais prósperas dentro do Grupo VW.