Funcionários da Hyundai posam ao lado do Creta reestilizado em Piracicaba (SP), onde também é feito o HB20
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Funcionários da Hyundai posam ao lado do Creta reestilizado em Piracicaba (SP), onde também é feito o HB20

Durante o balanço do primeiro semestre, a Anfavea (Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores) repercutiu um estudo feito pela consultoria BCG, que aponta que a falta de microchips semicondutores afetará a produção de algo entre 5 e 7 milhões de automóveis em todo o mundo. As indústrias que mais sofrem são da América do Norte, Ásia e América do Sul.

A crise dos semicondutores deve se estender até o terceiro trimestre de 2021 – só então os números das indústrias globais voltarão a crescer, na avaliação da BCG. A estabilidade no fornecimento dos componentes não é esperada até meados do segundo trimestre de 2022.

Por este motivo, a Hyundai adota cautela sobre as previsões de emplacamentos para o próximo ano. A fabricante coreana acabou de lançar a reestilização do Creta, e deve continuar buscando alternativas para não interromper a produção na fábrica de Piracicaba (SP). É o que diz Ricardo Martins, vice-presidente administrativo da Hyundai. Ouça:

De acordo com a Anfavea , em julho, a produção total foi de 163,6 mil unidades, 2% a menos do que no mês de junho e 4,2% abaixo de julho de 2020. Foi a pior produção para um mês de julho desde 2003.

O mês de julho teve 8 mil licenciamentos diários , pior média em 12 meses. O total de 175,5 mil unidades licenciadas representou queda de 3,8% em relação a junho. O recuo foi ainda mais dramático nas exportações, com 23,8 mil veículos enviados a outros países, volume 29,1% inferior ao do mês anterior.

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