Fábricas que chegaram a parar toda a produção neste ano, terão um novo desafio para recuperar as atividades em 2022
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Fábricas que chegaram a parar toda a produção neste ano, terão um novo desafio para recuperar as atividades em 2022

O mês de novembro não foi diferente em relação à crise econômica agravada pela Covid-19 e pela falta de insumos às indústrias automotivas. De acordo com a estatísticas apresentadas pela ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Autoveículos), o mês foi o pior em 16 anos quando o assunto é produção de veículos.


Tendo agravamento direto da inédita crise de oferta, provocada pela carência
global de semicondutores, mesmo com uma ligeira melhora de
6,5% nas vendas na comparação com outubro, os resultados ficaram muito aquém para um mês historicamente aquecido.

Segundo a entidade que representa o setor, novembro acumulou 173 mil automóveis licenciados , o que representa um recuo de 23,1% sobre o mesmo mês de 2020.

Mesmo após a volta da produção das principais fábricas, após uma paralização justamente pela falta de insumos como os semicondutores e pneus, por exemplo, foram feitas 206 mil unidades, ou 15,1% a mais que em outubro, porém  13,5% a menos que em novembro de 2020.

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Com esse cenário preocupante e delicado para todos os setores diretos e indiretos, pode-se afirmar que foi o pior resultado para o mês desde a crise (de demanda) de 2015. As exportações também não foram positivas no período: 28 mil unidades embarcadas, ou uma queda de 6% em relação a outubro e 36,3% sobre novembro de 2020.

“Temos muitos veículos incompletos nos pátios das fábricas, à espera de componentes eletrônicos. Esperamos que eles possam ser completados neste mês, amenizando um pouco as filas de espera nessa virada de ano”, afirmou o Presidente da ANFAVEA , Luiz Carlos Moraes.

Crise global de fornecimento de semicondutores é a responsável pela desestabilização na produção de veículos
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Crise global de fornecimento de semicondutores é a responsável pela desestabilização na produção de veículos

Para 2022 não será muito diferente, mas segundo o executivo a expectativa para o próximo ano é de uma melhora gradual no fornecimento de semicondutores.

Ainda de acordo com Moraes, "considerando os anos de 2020, em 2021 tivemos um fechamento de ano razoável . Para 2022, vamos ter um pequeno crescimento e contamos com a ajuda de toda uma cadeia de fornecedores, já que não fazemos nada sozinhos", adianta o executivo.

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