Relembre 10 carros que saíram de linha no Brasil em 2021

O ano de 2021 continuou não sendo fácil para ninguém. E nem para as grandes montadoras do Brasil. Modelos que antes disputavam o topo de suas categorias nas vendas, tiveram que se aposentar. Tudo bem que uns terão sucessores. Entretanto, outros terão que ficar para a história. Veja 10 carros que deixaram as linhas de produção em 2021.

1 — VW Fox

Sucesso no Brasil desde 2003, o Fox já não tinha mais propósito e deixou de ser produzido. Com o encarecimento de todos os carros, de maneira geral, aqueles mais antiquados perdem ainda mais força. Nas concessionárias, em fim de estoque, é oferecido apenas em duas versões: Xtreme e Connect. Os carros são equipados com motor 1.6 MSI de 104 cv e câmbio manual de cinco marchas. Há algumas semanas, as lojas já não aceitam novos pedidos do hatch.

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2 — Peugeot 208

O hatch até chegou a coexistir com o novo 208, mas, de fato, não tinha razão de vender os dois ao mesmo tempo. Quando chegou ao mercado, o 208 era equipado com motor 1.5 8V na versão de entrada. As superiores vinham com o motor 1.6 16V. A única reestilização visual do 208 no Brasil foi apresentada em abril de 2016 já como linha 2017. Além do novo para-choque dianteiro, o hatch recebeu o motor 1.2 de três cilindros Pure Tech.

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3 — Citröen C3

Enquanto prepara a chegada de uma nova linha de modelos, a Citroën pôs fim tanto ao C3 quanto ao C3 Aircross e C4 Lounge no Brasil. Os três não estão mais no catálogo oficial do site da marca, restando apenas o C4 Cactus e modelos comerciais. Na realidade, antes do fim oficial, já fazia um tempo que a fabricante vinha comentando sobre o fim próximo do modelo, algo que ocorreu poucos meses depois do 208.

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4 — Fiat Doblò

Eis que um dos carros mais longevos do mercado brasileiro disse “adeus”. Surgiu em 1998 e, desde então, sempre teve seu espaço garantido no mercado brasileiro. Fosse para transportar uma grande família com conforto, ou para ser usada como veículo comercial. A partir do momento em que seus preços encostaram na Fiat Toro, não havia mais coerência em prosseguir as vendas de um modelo que ainda carregava um projeto antiquado.

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5 — Toyota Etios

O japonês mais em conta do Brasil (depois que o Nissan March também saiu de linha) já vinha perdendo espaço no mercado, inclusive com a disparidade do “irmão” maior Yaris nas vendas. Sem muita margem para atualização ou para um sucessor (tal como ocorreu com o fim do Honda Fit para a chegada do novo City Hatch no ano que vem), não teria outro destino senão o seu fim.

Renato Maia/Falando de Carros

6 — Ford EcoSport

Tanto o Ford Ka quanto o EcoSport já carregavam cada vez menos vigor de mercado de 2019 para cá. Entretanto, ainda eram os dois que seguravam o “barco” da Ford do Brasil — ao lado da Ranger no segmento das picapes — antes da fabricante, simplesmente, abandonar a sua divisão brasileira. Quando isso ocorreu, lamentavelmente, todos os seus carros nacionais viram o seu fim. Agora, a Ford só opera com modelos importados no país.

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7 — Honda Civic

Tão emblemático na disputa com Toyota Corolla e VW Jetta no segmento dos sedãs médios… mas como já dissemos, não está fácil para ninguém. Sua fabricação nacional estava insustentável para os balanços mensais da Honda do Brasil. Por outro lado, a procura pelo modelo, que ainda segue forte, não é de se jogar fora. Por isso, a fabricante decidiu continuar trazendo o modelo, mas agora importado. A Audi com o A3 fez a mesma coisa.

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8 — Mitsubishi ASX

Precursor dos SUVs de entrada com tecnologia importada, o ASX foi outro que não viu espaço para se modernizar e, por fim, saiu de linha. Apesar do projeto relativamente antiquado, ele contava com plataforma e tecnologias aliadas ao trem de força que o destacavam pela boa capacidade off-road, algo que conferia certo diferencial. A chegada do “irmão” Eclipse Cross e do Outlander Sport, mais modernos, foram a “pá de cal” que restava para o fim do ASX.

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9 — Renault Sandero RS

Esse caso fez até a gente do iG Carros soltar algumas lágrimas. Mesmo que também tenha sofrido com o aumento de preços, o Sandero RS foi um dos raríssimos casos onde o mercado externo invejou algo vendido exclusivamente no Brasil (o Gol GTi talvez tenha sido outro dentre esses poucos casos). A Renault estava bem com seu foco nichado, mas as normas de emissões de poluentes não perdoaram. Assim, foi dessa para uma melhor.

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10 — Chevrolet Montana

A Montana, do jeito que era oferecida, estava só aguardando a chegada da nova Fiat Strada para, finalmente, poder descansar em paz. Há quanto tempo o Chevrolet Agile já não é mais oferecido? Isso mostra a capacidade de sobrevivência que a picape teve, já que, desde o fim do Corsa, ela era basicamente um Ágile com caçamba. Por outro lado, sempre cumpriu muito bem a função a que se propunha.

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