Veja 10 carros 1.0 que devem ser evitados na hora da compra

Carros 1.0 costumam ser sinônimos de baixos preços, baixos custos para se manter e muita consciência do consumidor para a realidade atual. A começar pela gasolina já encosta nos R$ 10 em alguns estados. Entretanto, saiba que há armadilhas até dentro desse mercado. Veja 10 delas para você sair de perto quando encontrar nos classificados.

1 — Renault Kangoo 1.0

Quem aí se lembra que já fizeram Renault Kangoo com motor 1.0? Não é preciso ser muito entendido para concluir que seus 68 cv e 9,5 kgfm (que só funciona com gasolina), não são suficientes . Não é à toa que para ir de 0 a 100 km/h são necessários longos 18,6 segundos, Se vir um nos classificados, fuja para bem longe.

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2 — Geely GC2

Aqui os problemas são inúmeros. O primeiro (e mais óbvio) é que simplesmente não se acha a maior parte das peças de reposição para o carro — algo que contribui muito para a sua baixa liquidez de mercado. A segunda é que a qualidade do carro é uma das mais primitivas que se tem notícia, tanto em acabamento, quanto em dirigibilidade. Além disso, seus 68 cv e 8,9 kgfm queimam apenas gasolina (11,8 km/l na cidade e 13,9 km/l na estrada, segundo o Inmetro).

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3 — Smart ForTwo

Está aí um carro que, tirando a letargia do câmbio automatizado, é bom em praticamente tudo. Então o que ele faz aqui nessa lista? As suas peças de reposição custam os olhos da cara. O carro tem herança Mercedes-Benz, que é quem produz e distribui seus componentes. Quem aí já ouviu falar na primeira geração do Classe A (pequeno de tudo, mas caro como todos os outros da marca), sabe exatamente do que estamos falando.

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4 — Ford Fiesta 1.0 Ecoboost

Com aceleração de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos, o compacto tem bom desempenho. Vem central multimídia e controles de tração, além de ser bem acabado e equipado. Entretanto, funciona apenas com gasolina, a manutenção é complexa e o seu câmbio automático Powershift tem um longo histórico de falhas e reclamações.

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5 — Kia Picanto

Apesar de todo seu carisma, o hatch exige cuidado com algumas peças de reposição. Nas autorizadas, elas chegam todas importadas da Coréia e, além de serem bem mais caras do que o normal para a categoria, o risco de demorarem para chegar — e o carro ter que ficar encostado — será grande. Segundo o Inmetro, na cidade, faz 12 km/l (gasolina) e 8,2 km/l (etanol). Na estrada, tem consumo de 14,4 km/l (gasolina) e 9,8 km/l (etanol).

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6 — VW Up! i-Motion

O caso do Up! com câmbio I-Motion é delicado. Com aceleração de 0 a 100 km/h em 14,3 segundos, ele é lento. O câmbio tem funcionamento bastante rudimentar e pouco suave. Além disso, conta com injeção direta de combustível (que é boa para a economia, mas sensível para combustíveis de pior qualidade, e custa mais caro para consertar). Além disso, costuma ser encontrado por preços maiores do que outros subcompactos, como Mobi (que também pode ter o câmbio Dualogic igualmente ruim) e Kwid.

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7 — Chery QQ

O Chery QQ (em especial, a primeira geração) chegou ao Brasil chamando atenção pelo preço baixo. Por causa disso, o carro chegou a ter um volume razoável de vendas quando ainda era uma novidade. Mas seus níveis de segurança, desempenho, espaço, acabamento, entre vários outros, estão longe de serem aceitáveis. Com a parte estrutural bastante questionável, o carro oferece pouca estabilidade nas curvas e é perigoso. Além disso, foi reprovado em diversos testes de colisão. Fora que só aceita gasolina no tanque.

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8 — Fiat Siena EL 1.0 Fire

Além do motor Fire 1.0 não ter força suficiente para garantir agilidade plausível para ultrapassagens seguras (vai até 100 km/h em 16 segundos), a suspensão é tão “molengona” que, em testes já realizados pela redação, a carroceria rola muito nas curvas e perde estabilidade. A qualidade de acabamento também é outro ponto crítico do carro.

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9 — Chevrolet Celta 1.0

Está aí um hatch que tem pouco espaço, acabamento sofrível e alto nível de ruído. Falta de fôlego (vai até 100 km/h em 13,8 segundos) e um câmbio com longo curso da alavanca também são outros dois pontos que atrapalham o “prontuário” do modelo. Conforme dados da fabricante, na gasolina, faz 10,7 km/l na cidade e 12,8 km/l na estrada.

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10 — Nissan March 1.0

O carrinho sempre deixou a desejar pelo excesso de plástico duro no acabamento, pelo isolamento ruim e falta de espaço. Outro problema do March é o tanque bem pequeno, de apenas 41 litros, que prejudica a autonomia. Também faz falta bancos mais confortáveis e que ajudem a segurar menor o corpo nas curvas. Pelos números da fabricante, o March 1.0 faz 12,3 km/l na cidade e 14,5 km/l na estrada, com gasolina.

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