Estes utilitários se aventuraram na sorte, mas acabaram no atoleiro. Erro de projeto, falta de uma boa estratégia de vendas, problemas mecânicos entre outros empecilhos foram suficientes para colocar um fim na produção destes veículos. Separamos 10 exemplos que ficaram para a história. Confira.
O EcoSport inaugurou o segmento dos SUVs no Brasil em 2003 e fez sucesso, exceto pela versão 1.0 Supercharger vinda do Fiesta. O plano era pagar menos imposto como modelo de entrada, mas pagou mico, pois era fraco e beberrão aliado ao peso. Durou até 2006.
A Troller tinha como meta vender 1,2 mil Pantanal em 2006, porém emplacou só 77 picapesem dois anos, tudo porque a proprietária Ford observou que poderia ocorrer trincas no chassi comprometendo a segurança. Assim as recolheu e indenizou seus clientes.
Projetada exclusivamente para o mercado brasileiro, a Peugeot Hoggar veio em 2010, no entanto nunca decolou nas vendas perdendo até para a defasadaFord Courier. Com a chegada do hatch 208, ela que tinha base do 207 não aguentou e se aposentou em 2014.
Se nos EUA a Silverado é muito popular até hoje, no Brasil a direção foi na contramão. Estreou em 1997 e logo acabou derrapando por problemas do diferencial. Assim, a GM interrompeu a importação da picape em 2001 e nunca mais voltou.
A Dodge Dakota estreou no Brasil em 1998 com direito a fábrica própria, aChrysler Corporation, Campo Largo, PR. Após sete meses, se juntou à Daimler-Benz e isso gerou conflitos de interesse resultando no encerramento da unidade fabril e do utilitário em 2001.
Inverso ao nome Stark (força em alemão), o jipe da TAC (Tecnologia Automotiva Catarinense) ficou sem fôlego... Do projeto de 2006, a produção veio em 2009 e as vendas só em 2012. Mudou-se para Sobral (CE) e ficou parada até 2014 e agora quer expandir-se.
A indiana Mahindra tinha tudo para crescer no mercado de SUVs no Brasil. Por aqui desde 2007, economia lenta, mudanças na regulação e alta do dólar afetaram a sua curta passagem cujas vendas totais não chegaram a 4 mil utilitários até 2015.
Ver um Cross Lander é quase missão impossível.Da romena Auto Romania (ARO), foi montado em Manaus (AM) em 2002 com o confiável 2.8 turbodiesel e tração 4x4, e mesmo assimsó vendeu 200 carros até 2006 por falta de investimento na rede e pós-venda.
O Tracker veio da Argentina em 2001 e era a cópia do Grand Vitara da Suzuki. O fraco motor diesel e estilo sem identidade própria, literalmente, não emplacou muito. Só no penúltimo ano de importação (2003) vendeu só 750 carros até voltar em 2006 e sair em 2009.
A Ford lançou na linha 1985 a tração 4x4 para a Pampa e Belina, mas o que seria para o trabalho mais pesado uma mão na roda - sem trocadilhos - acabou afundando na lama devido à alta ineficiência do sistema deixando de oferecê-lo na linha 1987.