Novo SUV da Renault deverá ter linhas que lembram as do novo Austral para brigar com VW Nivus e Fiat Pulse
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Novo SUV da Renault deverá ter linhas que lembram as do novo Austral para brigar com VW Nivus e Fiat Pulse

A Renault confirma o investimento de R$ 2 bilhões referente ao anúncio feito em março deste ano para a produção de uma nova plataforma, a CMF-B , que dará origem a um novo SUV e um novo motor 1.0 turbo.

O anúncio do investimento da nova plataforma modular, de São José dos Pinhais (PR) faz parte do plano estratégico Renaulution e permitirá a chegada de novos produtos no futuro bem como uma eventual eletrificação.

“A América Latina é de grande importância para o Renault Group e estamos investindo para oferecer nos países do continente produtos alinhados à nossa estratégia mundial”, afirma José Vicente de los Mozos, EVP Industrial Renault Group.

O anúncio de R$ 2 bilhões vem após o último ciclo de R$ 1,1 bilhão anunciado em março de 2021, destinado aos Zoe E-Tech 100% elétrico e do Captur com o novo motor turbo TCe 1.3 Flex em 2021, além de Kwid, Kwid E-Tech 100% elétrico, Master, Duster e Oroch 2023 , sendo os dois últimos com opção de motor turbo TCe 1.3 Flex.

A plataforma CMF-B permite a chegada de novos produtos que rumores apontam ser o novo Duster, o Bigster , um SUV de 7 lugares baseado do  Duster e um novo SUV compacto , que usará componentes do  Dacia Stepway  europeu, mas com identidade própria para o nosso mercado.

Anúncio foi feito por José Vicente de los Mozos, EVP Industrial Renault Group, no Palácio do Governo do Paraná
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Anúncio foi feito por José Vicente de los Mozos, EVP Industrial Renault Group, no Palácio do Governo do Paraná

Ao que tudo indica, este modelo será equipado com o referido motor 1.0 turbo e ocupará uma posição entre o hatch  Kwid e o SUV Duster  e será a cartada da marca para disputar mercado com modelos como Fiat Pulse e Volkswagen Nivus. 

“A marca segue com a aplicação do plano estratégico mundial Renaulution, que prevê a mudança da estratégia do Renault Group de volumes para valor, que entra na fase Renovation com a chegada de novos produtos”, comenta a Renault. 

Dito isto, não se sabe qual será o futuro de modelos como Logan e Sandero , mas alguns boatos apontam para o fim da produção deles, considerando que a marca parece estar mais focada em modelos mais lucrativos como o do segmento de SUVs, além do investimento de elétricos.

“Após a renovação da nossa gama atual ocorrida nos últimos dois anos, o nosso objetivo é a oferecer novos produtos nos segmentos mais altos do mercado, coerente com o plano estratégico Renaulution”, explica Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.

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