Os 10 mais curiosos itens funcionais que se tornaram estéticos

Se não fossem pela aparência, estes acessórios cairiam no esquecimento. Listamos 10 itens que no início tinha apelos funcionais, mas que graças à beleza e a conexão com a marca, acabaram se tornando uma identidade destes veículos. Confira a lista do TOP 10.

1-) VOLANTE DE BASE ACHATADA

Tudo bem que nos esportivos e carros de pista a ideia do volante de base achatada convence, visto que a posição é baixa e as pernas não raspam na hora de entrar, mas o que falar do VW Up!, um hatch de posição de dirigir bem mais alta? É mais uma questão de moda.

Divulgação

2-) VELOCÍMETRO COM ESCALA ATÉ 250 KM/H

Os velocímetros nem sempre indicam a real velocidade (geralmente é maior que a real), mas o que dizer do otimismo das montadoras como a Renault com o Clio 1.0, que durante certo tempo adotou velocímetro com escala até 250 km/h. E ele não foi o primeiro a adotar essa moda.

Reprodução

3-) TETO DE VINIL

Esqueça os discos que tocavam nas vitrolas, no mundo dos automóveis, o vinil foi usado para imitar o estilo das capotas dos carros conversíveis. Foi nos anos 60 e 70 que a moda parece ter se difundido. No Brasil, os Ford Landau tinham até o adorno da dobradiça da capota dos antigos cabriolets como símbolo de sofisticação.

Renato Belotte/iG

4-) ESTRIBO

Estribo é a peça presa nas laterais da sela do cavalo e é também uma plataforma instalada nas laterais de utilitários para auxiliar a subir a bordo, algo que também era comum em uma era de carros de passeio antigos. Porém, virou um recurso meramente estético em vários carros aventureiros, algo que elevava a autoestima daqueles que buscavam apenas um estilo mais robusto.

Divulgação

5-) CARROCERIA PARCIAL DE MADEIRA

Difundida nas peruas woodies dos anos 30 e 40, o uso de madeira em parte da carroceria data da época em que o material também fazia parte da construção dos carros, mas até conversíveis chegaram a usar o recurso. A moda saiu de linha nos anos 50, no entanto, o estilo continuou a ser imitado por painéis de vinil. Até a Ford os usou na Belina.

Reprodução

6-) ESTEPE NA TRASEIRA

O estepe preso na traseira era uma saída para liberar espaço no porta-malas e o compartimentos em veículos como nos primeiros jipes, mas dado ao sucesso, serviu de inspiração para outras montadoras como a VW e seu CrossFox. O apelo aventureiro até que fez bonito, mas não era nada prático.

Divulgação

7-) ENTRADA DE AR

A entrada de ar sobre o capô se popularizou nos anos 1970 com Chrysler, GM e Ford. Além de funcional, atraía olhares. Não deu outra, a própria Ford do Brasil se inspirou no Mustang e fez o scoop falso para o Ford Corcel GT 1971, só para deixá-lo mais bonito e esportivo.

Reprodução - Brunelli Veículos Antigos

8-) ADORNO NO CAPÔ

Nos primórdios do automóvel, o radiador exposto tinha uma tampa acima dele, tecnologia patenteada pela Boyce MotoMeter e que incluía até termômetro de água. De tão vistoso, logo virou símbolo de requinte e são usados pelas marcas Mercedes-Benz, Rolls Royce e Bentley, ainda que em menor quantidade, por causa de possíveis ferimentos em atropelamentos.

Divulgação

9-) QUEBRA MATO

Foi usado no exército para empurrar troncos e pedras à frente, daí o apelido “quebra mato”, além de "amenizar" impactos frontais, mas, como era questionável, virou item estético e já foi usado no Renault Sandero Stepway para reforçar a robustez. Outros aventureiros e SUVs do passado seguiram a mesma tendência de usar um quebra mato falso.

Divulgação

10-) TRAVA DE CAPÔ

As travas de capô nos carros de corrida foram criadas para fixar o capô seguramente nas pistas, além de economizar peso - até um cabo pesa mais -, mas depois virou moda até em carros se rua. Neles, o acessório costuma ser apenas estético, uma vez que as próprias travas do capô já são suficientes para segurar a peça. É assim no Ford Mustang.

Divulgação