A principal função do freio de estacionamento, ou o popular “freio de mão” , é travar as duas rodas traseiras quando o carro está estacionado, garantindo dessa maneira que ele não saia do lugar. O sistema é formado por um cabo de aço que, quando acionado, pressiona os freios traseiros contra as rodas.
De acordo com a engenheira Sílvia Iombriller, conselheira da SAE BRASIL e especialista em freios, para atingir esse objetivo pode-se utilizar todo o torque estático de frenagem disponível em um único eixo, sem risco de escorregamento e não sendo necessário o balanceamento de frenagem dinâmica entre os eixos, como ocorre com o veículo em movimento.
Apesar de simples o seu uso, nos aclives e declives, nos modelos equipados com câmbio automático, tem uma regrinha básica. Ao estacionar, com o pé no pedal do freio, coloque a alavanca em ponto N (Neutral, ou Neutro) , e puxe o freio de mão certificando de que o carro está parado. Depois, empurre para a posição P (Parking, ou estacionado) e pronto. Dessa forma, você consegue poupar “todo o peso do carro em cima do câmbio”.
Na esmagadora maioria dos casos, o freio de estacionamento atua nas rodas traseiras, mas há exceções. A Citroën costumava bloquear as rodas dianteiras, era assim em vários modelos antigos vendidos no Brasil, exemplo do Xantia . Por que? Eles achavam que funcionava melhor em frenagens de emergência, situações nas quais o motorista pode usar o último recurso e puxar o freio de estacionamento.