Dacia Spring Cargo é o Renault Kwid E-tech na versão comercial que poderá vir ao Brasil
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Dacia Spring Cargo é o Renault Kwid E-tech na versão comercial que poderá vir ao Brasil

Enquanto que no Brasil temos o elétrico  Renault Kwid E-Tech para passageiros, na Europa o modelo ganhou uma versão de carga. Por lá, o hatch recebeu o nome de Spring Cargo , sendo vendido sob a chancela da Dacia , subsidiária romena da marca francesa. 

No Velho Continente, a inclusão de elétricos para uso comercial está bem mais avançada do que em outros continentes, e chega ao ponto de se estender até mesmo a subcompactos para serviços de pequenas entregas.

Desde que chegou ao mercado europeu, em 2021, o Dacia Spring conquistou mais de 108 mil clientes. Em 2022, foram comercializadas 48.900 unidades, ou 75% a mais que em 2021. Com estes números, o hatch tornou-se o terceiro veículo elétrico mais vendido na Europa, e graças a esse sucesso, por lá a versão Cargo vem em um bom momento.

“Em menos de dois anos, o Dacia Spring tornou-se um dos principais veículos elétricos da Europa. Apresentado no Salão Automóvel de Bruxelas no início do ano, a versão Extreme Spring Electric 65 complementa a linha Spring com um motor mais potente. A versão utilitária agora significa que os profissionais também podem desfrutar de uma experiência de direção totalmente elétrica simples, porém prática”, comentou Xavier Martinet, responsável pelo departamento de Vendas e Operações na Europa.

Segundo o grupo Renault, com o motor Electric 65 , o Spring é o único carro totalmente elétrico no Top 20 europeu com peso inferior a uma tonelada (975 kg sem carga). Aliás, é essa a unidade que equipa o Kwid E-tech importado da China para o nosso mercado. Trata-se de um motor elétrico de 48 kW (65 cv) cuja bateria de 27 kWh permite ao modelo alcançar 298 km de autonomia em ciclo 100% urbano , segundo a Renault. Fora essa opção, ele também é comercializado com propulsor Electric 45 (45 cv / 33 kW) com bateria de 26,8 kWh e alcance de 225 km (em ciclo 100% urbano) , que é oferecido em alguns países.

Comparanda com a versão de passageiro do elétrico, a diferença fica por conta da ausência do banco traseiro. Com isso, o volume de carga, segundo dados oficiais, é de 1.000 litros – 126 litros a mais em relação ao volume da caçamba da Chevrolet Montana  -  e a capacidade de peso é de 350 kg.

O modelo é praticamente idêntico ao modelo convencional
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O modelo é praticamente idêntico ao modelo convencional

Além disso, o subcompacto comercial conta com grade que separa o compartimento de carga do banco do motorista e passageiro, olhais para amarração, forração reforçada no assoalho, entre outros detalhes. Segundo a empresa, o cliente poderá pedir a configuração direto na fábrica ou na subsidiária de transformação do Grupo Renault, a Qstomize.

Contatamos a Renault para saber se há alguma previsão de lançamento no Brasil. Até o momento, não obtivemos respostas, mas assim que tivermos, atualizaremos a nota. Se o Kwid E-Tech na versão Cargo vier ao Brasil, é provável que seu preço fique na mesma faixa do modelo convencional importado para cá, ou seja, cerca de R$ 150 mil .

Lembrando que os frotistas são também grandes responsáveis pela popularização dos elétricos. Quem sabe ele vem fazer companhia ao  Kangoo Z.E. Maxi , furgão elétrico que custa R$ 209.990 . Como a Renault tem grande tradição entre os veículos comerciais, não seria surpresa.

O elétrico comercial leva até 1.000 litros de volume no compartimento traseiro
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O elétrico comercial leva até 1.000 litros de volume no compartimento traseiro



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