Conforme explica Pedro Luiz Scopino, diretor do Sindirepa-SP, professor de manutenção automotiva e proprietário da Scopino Auto Club, a principal diferença entre os dois tipos de freio é que o a disco com pastilha , como o próprio nome sugere, trata-de um disco (pode ser sólido ou ventilado) empregado no eixo dianteiro, salvo os modelos premium, uma vez que eles podem usá-los nas quatro rodas.
É mais eficiente em termos de frenagens e também resistência ao super aquecimento. Já o a tambor é mais barato de ser mantido
, apesar de contar com mais peças móveis. A solução já foi muito usada nas quatro rodas na época dos anos 50 e 60, mas foi sendo abandonada ao longo das décadas. Embora tenha fabricação complexa, ele é mais barato. Atualmente, se concentra apenas no eixo traseiro dos modelos mais simples ou que não são de alto desempenho.
Comparando a manutenção dos dois sistemas (sem a mão de obra) para um carro popular, por exemplo, o sistema a disco dura de 60 a 70 mil km (o jogo tem custo em torno de R$ 280) e as pastilhas, 30 a mil km, sendo que exigem aproximadamente R$ 110 para serem trocadas. Já no caso do tambor, um jogo de sapatas com lonas de freios tem duração de 50 mil km e valor de R$ 120. Portanto, este último sistema é mais fácil e barato de ser mantido.