Um carro em boas condições precisa de manutenções regulares para estar sempre pronto para o uso no dia a dia ou realizar viagens no fim de semana ou feriados com segurança. Por isso, listamos quais peças precisam de mais atenção e devem ser trocadas com maior frequência; confira:
ÓLEO DO MOTOR
Vital para a lubrificação das peças móveis do motor do carro e também remoção de impurezas, o óleo é importantíssimo. O proprietário deve sempre verificar o nível do óleo, sempre com o carro frio. Dependendo da composição do lubrificante, alguns fabricantes demandam a troca de seis meses a um ano, com a cada 10 mil km.
Vale ressaltar que cada carro tem um período específico, portanto, é necessário ver o recomendado pelo fabricante, podendo substituir sempre antes do período recomendado, caso o cliente deseje. Além do óleo, é importantíssimo sempre trocar o filtro do óleo.
Outro item importante é a correia dentada, que possui troca recomendada de 60 mil a 100 mil km rodados. Nem todos os carros recentes são equipados com correia, alguns saem de fábrica com corrente de comando, geralmente banhada a óleo.
Segundo Ian Faria, CEO da Mecanizou, startup que conecta oficinas mecânicas a fornecedores de peças, fluido de freio e bomba d’água também precisam de um cuidado especial.
“O fluído de freio deve ser substituído a cada 10.000 km ou 1 ano e a bomba d’água a cada 40.000 e 60.000 quilômetros” , explica o executivo.
Além disso, itens como filtro de ar, filtro de cabine (conhecido como filtro do ar-condicionado), velas de ignição, bateria, amortecedores, suspensão, lâmpadas, e líquido de arrefecimento devem sempre ser verificados ao levar o carro no mecânico.
“A manutenção preventiva é essencial para garantir a segurança e o desempenho de qualquer veículo. A substituição periódica de peças desgastadas não só aumenta a longevidade do carro, mas também previne acidentes e falhas mecânicas” , afirma Ian Faria.
PNEUS:
Os pneus são essenciais para manter o controle do veículo. Eles devem ser trocados a cada 5 anos no máximo, mas geralmente atingem o TWI antes desse prazo. Normalmente, eles devem ser substituídos a cada 10 mil quilômetros rodados.
“Negligenciar as trocas de óleo e/ou não utilizar a viscosidade correta; Ignorar o estado dos pneus; esquecer a troca dos filtros, velas e cabos de ignição; desconsiderar a manutenção do sistema de freios; adiar a troca da correia dentada; não verificar o sistema de arrefecimento; substituir peças com componentes de qualidade inferior; não seguir o cronograma de manutenção do fabricante; esquecer a verificação da parte elétrica e abastecer em postos de combustível com preços muito abaixo da média e qualidade duvidosa, são erros que podem colocar o funcionamento de seu carro em cheque” , conclui o executivo.