
A comercialização de motocicletas no Brasil segue em alta. Em abril, o setor registrou 182.675 emplacamentos, segundo dados da Fenabrave, o que representa um aumento de 10,04% em relação a março.
No acumulado de 2025, já são 656.597 unidades comercializadas, avanço de 8,96% frente ao mesmo período do ano passado.
Em um ano, a participação das motocicletas no total de emplacamentos saltou de 42,7% para 44%, sendo assim a principal escolha do consumidor brasileiro.
Marcas e modelos mais emplacados
Entre as motocicletas mais vendidas no mês, os destaques ficaram por conta da Honda, líder isolada no segmento com 121.874, o que equivale a 66,72% do setor.
Em segundo lugar vem a Yamara, com 25.057 unidades emplacadas, 13,72% do mercado.
O desempenho do quadrimestre reforça o bom momento do setor. De janeiro a abril, foram mais de 656 mil motos emplacadas, contra 602 mil no mesmo período de 2024.

Essa expansão, superior a 50 mil unidades, sinaliza que o mercado pode encerrar o ano com novo recorde, caso o ritmo se mantenha nos próximos meses.
A subcategoria City cresceu para 39,63%, frente a 38,96% em março, enquanto as Scooters recuaram levemente para 35,89%. A Trail/Fun continua ganhando espaço, com 19,05% em abril e acumulando alta de 18,98% no ano, ante 17,50% em 2024.
Já categorias mais nichadas, como Sport e Touring, mantêm participação modesta, abaixo de 1%.
Veja o ranking abaixo:
1) Honda CG 160 (City) — 39.019 unidades
2) Honda BIZ (Scooter/Cub) — 22.613
3) Honda POP 110I (Scooter/Cub) — 19.841
4) Honda NXR160 (Trail/Fun) — 16.225
5) Mottu Sport 110I (City) — 10.241
6) Honda CB 300F (City) — 5.877
7) Yamara YBR 150 (City) — 5.517
8) Honda PCX 160 (Scooter/Cub) — 4.342
9) Honda XRE 300 (Trail/Fun) — 4.013
10) Shineray XY 125 (Scooter/Cub) — 3.781
Outras categorias
Em contraste com os resultados positivos das duas rodas, o setor de automóveis e comerciais leves, que inclui carros de passeio e picapes, apresentou retração de 5,27% na comparação com abril de 2024, embora tenha crescido 7,07% em relação ao mês anterior.
Caminhões e ônibus também enfrentaram desaceleração, com queda de 8,93% sobre abril do ano passado.