A Fiat-Chrysler tem pressa para entrar na era da eletrificação. O grupo, chamado FCA, anunciou um programa de investimentos de US$ 5 bilhões para suas marcas tornarem-se aptas para a fabricação de carros elétricos o quanto antes. Em cinco anos, a Jeep, uma de suas integrantes, promete lançar 10 híbridos plug-in e quatro carros elétricos movidos a bateria.  

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O Renegade será o primeiro entre os híbridos . A versão plug-in combinará um motor convencional com um motor elétrico. Em tempo: automóvel híbrido plug-in é aquele que permite que a bateria utilizada para alimentar o motor elétrico possa ser carregada diretamente por meio de uma tomada na rede elétrica. No Brasil, a FCA acaba de anunciar o investimento de R$ 7,5 bilhões até 2023 na fábrica de Goiana (PE) para desenvolvimento e fabricação de novos produtos e tecnologias. Também haverá aumento de capacidade de produção para 350 mil unidades/ano.

O novo Renegade terá uma versão híbrida plug-in que deve chegar ao Brasil em 2020, depois do  novo motor turbo
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O novo Renegade terá uma versão híbrida plug-in que deve chegar ao Brasil em 2020, depois do novo motor turbo

Já o motor à combustão do Renegade será um novo turbo de 1.3 litros de quatro cilindros, nomeado Firefly Turbo - uma nova opção da FCA por aqui para o Jeep Renegade. Ele deve fazer  sua estreia no mercado nacional em breve, provavelmente, já com a versão híbrida e espera-se que seja flex.

Não há ainda os números definitivos, mas com o combo híbrido, o Renegade poderá ter 190 cv. Ou seja, o motor a combustão de 148 cv de potência vai combinar com motor elétrico de 42 kW.

Há outra opção em desenvolvimento: uma versão combinada de 240 cv reservada para o Compass, modelo maior e mais pesado da Jeep. Com o motor turbo a gasolina e o motor elétrico (de 92 kW) acionados, o modelo precisará de cerca de sete segundos para chegar a 100 km/h. Um bom resultado para um híbrido.

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O Jeep Compass ficará mais rápido com um combo híbrido de 240 cv combinando um motor turbo à combustão
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O Jeep Compass ficará mais rápido com um combo híbrido de 240 cv combinando um motor turbo à combustão

A Jeep afirma que a eletrificação vai melhorar ainda mais a capacidade off-road de seus modelos. Isso  porque o motor elétrico adiciona torque extra, além de usar um novo sistema elétrico de tração nas quatro rodas, sistema que leva a sigla eAWD.

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A Jeep prepara ainda um Wrangler totalmente elétrico e outro híbrido. Esse último usará alguns dos principais componentes da marca parceira Chrysler, que tem a van Pacífica híbrida em seu portfólio,  com um motor 3.6 V6 a gasolina e dois motores elétricos, com potência conjunta de 260 cv. O desafio é calibrar o Wrangler para a sua característica off-road e de aventura e manter uma capacidade de reboque até 1,5 tonelada. 

O lendário Jeep Wrangler terá uma versão elétrica e outra com tecnologia hibrida derivada da van Pacífica da Chrysler
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O lendário Jeep Wrangler terá uma versão elétrica e outra com tecnologia hibrida derivada da van Pacífica da Chrysler

Ganharão versões híbridas também a nova geração do Cherokee e o Grand Cherokee. Além disso, a Jeep apresenta este ano um novo SUV de três fileiras e vai reviver o nome Grand Wagoneer dos anos 1960. Ele terá uma versão híbrida e será lançado como um modelo ainda mais premium da Jeep e vai competir com o Range Rover.

Além dos modelos Cherokee e Grand Cherokee, a Jeep lançará o Grand Wagoneer Hybrid
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Além dos modelos Cherokee e Grand Cherokee, a Jeep lançará o Grand Wagoneer Hybrid

Crédito ambiental

Mark Manley, que substituiu o falecido Sergio Marchionne como CEO do grupo Fiat Chrysler em julho passado, parece estar bem mais aberto aos EVs do que seu antecessor - crítico dessa tecnologia. Sem dúvida, uma das razões é evitar pesadas multas ambientais da União Europeia. Recentemente, a FCA teve que comprar créditos de emissão de CO2 que sobraram na contabilização da Tesla. 

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Segundo a regulamentação, empresas fabricantes de veículos que não poluem têm o direito de vender os créditos que sobram, já que para elas os títulos não são necessários. É um belo negócio para a Tesla e um prejuízo para empresas como a FCA, que ainda têm poucos híbridos .

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