Os filmes do James Bond são clássicos marcados por carros como astros usados em perseguições e momentos de romance. Na próxima estreia mundial da famosa série, o agente 007 vai trocar seu possante V8 DB10 pelo novo Aston Martin Rapide E, de edição limitada e totalmente elétrico.
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Para vendas especiais pós-filme, até agora, a Aston Martin confirmou a produção de 155 unidades do Rapide E. As primeiras entregas para o público estão programadas para depois do lançamento do longa. O Rapide E terá velocidade máxima de 250 km/h, fará de 0 a 100 em menos de 4 segundos. Promete mais de 200 quilômetros de autonomia com uma bateria de 65kW. Dois motores elétricos traseiros produzirão cerca de 600 cavalos de potência. Será vendido por cerca US$ 331.000.
O personagem James Bond sempre dirigiu carros de luxo que mostraram a tecnologia de uma época. Não surpreende, agora, ser dono de um carro elétrico .

Ainda sem nome divulgado e com estreia prevista para abril de 2020, o novo filme tem direção do cineasta e ambientalista americano Cary Joji Fukunaga. Vencedor do Emmy com a série “True Detectives”, ele contará com o ator Daniel Craig, 50 anos, como protagonista - que interpretará pela quinta vez o espião, já vivido por Sean Connery, Roger Moore e Pierce Brosnan.
Fórmula E em Cannes
Outra ação do cinema mundial também destaca veículos elétricos. Foi apresentado no Festival de Cannes, na França, o documentário “And We Go Green”, que aborda as corridas de carros elétricos na Fórmula E. O filme é dirigido pelos vencedores do Oscar Fisher Stevens e Malcolm Venville e produzido por Leonardo DiCaprio.
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Trata-se de um olhar para os bastidores do campeonato mundial da categoria do automobilismo que mais cresce nos últimos quatro anos. O documentário narra como essa inovadora corrida de automóveis elétricos amadureceu. Atualmente, um veículo da Fórmula E
chega a uma velocidade de 280 km/h.

O filme apresenta cenas da temporada vitoriosa do piloto francês Jean-Eric Vergne e um resumo das 16 provas em países como Arábia Saudita, China, Estados Unidos, Mônaco, França e México. Na América do Sul, o Chile é o único a ter uma prova no calendário. No Brasil, São Paulo e Rio de janeiro brigam para sediar um GP de Fórmula 1. Talvez, um deles poderia buscar ter uma prova do Campeonato Mundial de Fórmula E que, certamente, atrairia muita atenção do público brasileiro.
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O documentário mostra como a competição impulsiona o desenvolvimento tecnológico e como o esporte pode alterar as percepções de veículos elétricos. “And We Go Green” também se encaixa no interesse de DiCaprio no combate ao aquecimento global e à poluição do ar.