Royal Enfield Himalayan tem estabilidade no asfalto coerente com uma motocicleta de uso misto
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Royal Enfield Himalayan tem estabilidade no asfalto coerente com uma motocicleta de uso misto

A Indiana Royal Enfield Himalayan já está disponível no Brasil por R$ 18.990. Para conhecer bem a nova Himalayan, deixe de lado a ideia que você tem sobre as motocicletas indianas da Royal Enfield. Os modelos clássicos, como a Bullet e a Classic, além do visual retrô elas também mantém a estrutura e a tecnologia básica das motocicletas de várias décadas atrás. Esse é o seu charme.

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Para quem pensou que a Himalayan seria uma Bullet transformada em fora de estrada, com aquele motorzão monocilíndrico de batida compassada, errou feio. A Royal Enfield Himalayan , que acaba de chegar ao país e já está disponível para venda, foi projetada do zero, sem qualquer ligação tecnológica das os modelos clássicos, para ser uma autêntica fora de estrada. Ou, como também podem ser chamadas essas motocicletas, uma aventureira.

A origem da nova Royal Enfield é exatamente a aventura, na concepção e no nome. A Himalayan é o resultado de seis décadas de pilotagem em seu ambiente original, as montanhas do Himalaia, onde, de acordo com seus criadores, motocicletas aventureiras de outras marcas, mesmo muito maiores e mais potentes, não se adaptam perfeitamente. A Royal Enfield Himalayan foi feita para percorrer os Himalaias.

Está bem, o visual da Himalayan não é do tipo “jaspion”, como suas prováveis concorrentes em muitos mercados, incluindo o Brasil. Não tem farol de formato complexo, nem luzes de leds, painel de instrumentos de TFT e nem linhas “fluidas”, como se vê por aí. Mas é uma motocicleta moderna, de concepção atual. Certamente o visual de big trail dos anos 80 foi proposital, para que essa motocicleta não se distanciasse do padrão visual da marca.

O quadro tubular de aço de duplo berço é compacto e robusto. O motor é um monocilíndrico OHC de duas válvulas e cilindrada de exatos 410 cm 3 de cilindrada segue o conceito subquadrado, ou seja, curso do pistão bem maior do que o seu diâmetro, um recurso de projeto que visa fornecer maior quantidade de torque em menores rotações.

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Com menor cilindrada do que as clássicas da marca e com um muito bem vindo sistema de contra-rotação interno, que anula as vibrações indesejadas de um monocilindro, o resultado é bem o esperado, um motor suave, que entrega toque e potência de forma progressiva e, o melhor, sem vibrações.

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Apesar de não muito forte, com potência de 24,5 cv e torque de 3,3 kgfm, o motor da Himalayan é suficiente para viagens longas e tranquilas, realmente tornando a motocicleta uma mini aventureira. O câmbio é de cinco marchas e a relação final um tanto longa, o que obriga a manter marchas baixas em trechos sinuosos ou de fora de estrada. Emcompensação, em velocidade de cruzeiro o motor mantém um nível de ruído bastante baixo, favorecendo, inclusive, a economia de combustível. Ideal para viagens por estradas bem asfaltadas.

Os pneus de uso misto são adequados para um bom compromisso entre terra e asfalto. Na dianteira, a roda tem aro 21, facilitando a vida de quem pretende fazer trilhas, mas deixando a frente um pouco mais relutante em curvas fechadas de asfalto. Na traseira, a roda tem aro de 17 polegadas.

Os freios, dianteiro e traseiro a disco da marca ByBre, uma subsidiária da renomada Brembo italiana, não empolgaram, em especial o dianteiro que carece de uma pegada mais firme. As suspensões, de garfo convencional na dianteira (200 mm de curso) e monochoque com link na traseira (180 mm de curso), são suaves e progressivas.

Royal Enfield Himalayan vem com painel de instrumentos que se consegue ser mesmo tempo simples e belo
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Royal Enfield Himalayan vem com painel de instrumentos que se consegue ser mesmo tempo simples e belo

O dia de experimentação com a nova Royal Enfield Himalayan contou apenas com trechos de estrada, de asfalto e de terra. Nas duas situações a motocicleta mostrou um comportamento compatível com o pretendido, ou seja, um compromisso entre conforto e desempenho que estimule grandes aventuras. Em um pequeno trecho de trilhas fechadas, a leveza e a agilidade da motocicleta, mais o torque disponível em baixas rotações do motor, favoreceram vencer os obstáculos mais comuns existentes nesse tipo de caminho com bastante facilidade.

A posição de pilotagem da Royal Enfield Himalayan é muito boa, o que inclui uma boa ergonomia de comandos e de leitura da instrumentação. O painel de instrumentos, em particular, é uma joia no campo de visão do piloto. O velocímetro, que marca até 160 km/h e também 100 milhas por hora, é analógico e muito belo. Em sua parte inferior há um pequeno mostrador digital, de cristal líquido, com hodômetros parciais, relógio de horas, temperatura ambiente e indicação da marcha engatada. Talvez seja o que a Himalaya tem de mais moderno, visualmente falando.

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O conta-giros, marcando até 9.000 rpm e com faixa vermelha iniciando nas 6.500 rpm, também é analógico, mas de menor diâmetro. Abaixo, o marcador de combustível digital e, ao seu lado, uma muito útil bússola digital. O tanque de combustível tem capacidade para 15 litros, o que, de acordo com o fabricante, permite uma autonomia de até 450 km, e o peso da motocicleta é de 185 kg (seco).

A versatilidade da nova Royal é outro de seus bons atributos. Pensada para aventuras, ela deverá se adaptar muito bem também no uso essencialmente urbano. A motocicleta tem, de série, um protetor tubular para o tanque, que também tem alguns suportes que permitem fixar equipamentos, como faróis auxiliares ou tanques-reserva.

Nas laterais traseira, mais suportes perfurados mostram que a motocicleta pode receber vários equipamento extra. Um deles são as malas de alumínio originais da marca, que ainda não têm valor definido. Haverá também um protetor tubular lateral para o motor. O protetor de cárter é de série, assim como cavalete central. A Royal Enfield Himalayan já está disponível para venda e seu preço é de R$18.990.

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