A posição de pilotagem da Dafra Apache é um pouco esportiva, porém confortável
Guilherme Marazzi
A posição de pilotagem da Dafra Apache é um pouco esportiva, porém confortável

Como se avalia o nível de fidelidade de um produto? Certamente não é pelo volume de vendas, apesar do fato indiscutível de que esse parâmetro indica qual é o produto que a maioria dos consumidores prefere. Sim estamos falando de motocicletas, como a Dafra Apache.

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Na semana passada, uma motocicleta bem menos conhecida do que as líderes do mercado provocou todos os tipos de reações – a maior parte delas positiva – nas ruas e aqui mesmo, nos comentários. A Dafra Next 300, que foi bastante elogiada em semáforos, por motociclistas que a conheciam ou não, nesta ultimo caso apenas pelo seu visual, mostrou que pode encarar a concorrência, bastando só ser mais popular, assim como Dafra Apache .

Aproveitando o calor do momento, vamos agora falar de outra motocicleta da marca, a Dafra Apache RTR 200, que acabou de ser renovada e está estreando no Brasil. Até 2014, a Dafra comercializava a Apache 150 que, ainda com carburador, já tinha sua legião de admiradores. Da mesma forma como ocorreu com a Next 300, a nova Apache atraiu muitos olhares e perguntas pelas ruas, principalmente quanto à sua beleza.

Bonita e bem acabada. Só o para-barro na roda traseira destoa do belo conjunto
Guilherme Marazzi
Bonita e bem acabada. Só o para-barro na roda traseira destoa do belo conjunto

Quem gostou de Apache mostrada no salão Duas Rodas de dois anos atrás teve que esperar, mas agora já pode ter sua motocicleta. O acabamento da Apache, que tem origem indiana – a TVS é uma das maiores fabricantes de motocicletas da Índia – é surpreendente.

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Mesmo com alguns adereços a mais do que estamos acostumados, seguindo um pouco o padrão estético daquela região do mundo, o conjunto agrada bastante. A pintura fosca, mesmo sobre a cobertura do tanque de combustível, é de bom gosto e muito bem aplicada.

Uma Dafra Apache bem acertada

O painel é bem equipado, com indicador digital de marcha engatada e até shift-light
Guilherme Marazzi
O painel é bem equipado, com indicador digital de marcha engatada e até shift-light


O painel de instrumentos digital tem muitas funções, inclusive indicador de marcha engrenada e shift light, que avisa o momento em que a marcha deve ser trocada, para uma pilotagem esportiva. O velocímetro é de dígitos e o conta-giros é de barra. A sofisticação fica por conta dos dois semi-guidões, presos diretamente nas bengalas da suspensão, sobre a mesa superior. Há ainda um ponto de energia USB no painel.

O único ponto que não me agradou esteticamente é o pequeno para-lama traseiro de plástico fixado na balança da suspensão. O motor da Dafra Apache RTR 200 é um monocilindro de quatro válvulas refrigerado a ar, a gasolina, com potência de 21 cv e torque de 1,85 kgfm. De funcionamento suave e com bom desempenho, é bem agradável tanto na cidade quanto na estrada.

O câmbio é de cinco marchas e a embreagem é do tipo deslizante ( Slippery Clutch ), que impede o travamento da roda traseira no caso de uma redução de marcha muito brusca. As rodas são de liga, com pneus sem câmera, e os freios a disco nas duas rodas têm sistema combinado FH-CBS.

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A grande vantagem da Dafra Apache RTR 200 está no custo de aquisição: custando R$ 12.490 com frete incluso, ela é mais acessível que, por exemplo, a Yamaha Fazer 250, que custa R$ 15.790 (sem frete), tem o mesmo porte e a mesma potência (freios ABS de série). Ou a Honda CB 250 Twister, que custa R$ 14.130 (R$ 15.140 com ABS). 

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