A ausência de câmbio automático foi um dos poucos deslizes ao lançar o JAC T40 no Brasil, em 2017. Neste ano, porém, o fabricante chinês resolveu essa questão. Além da transmissão CVT, deu ao SUV compacto um motor mais potente e mais equipamentos para tentar seduzir o consumidor ainda receoso com os veículos de origem asiática.

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Por R$ 75.490, o JAC T40 CVT tem como único opcional a pintura bicolor. De série, traz motor 1.6, a gasolina, de 138 cv combinado com a caixa de relações continuamente variáveis, novo quadro de instrumentos e tecnologias como sistema start-stop (que desliga o propulsor em paradas de semáforo), monitoramento da pressão dos pneus, controlador de velocidade e ar-condicionado digital.

O pacote ainda inclui bancos de couro, sensor dianteiro de estacionamento, duas entradas USB e todos os itens da configuração de entrada, como controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, sensor e câmera de ré, central multimídia com tela sensível ao toque de oito polegadas, luz diurna de led, acendimento automático dos faróis, rodas de liga leve de 16 polegadas, isofix, regulagem elétrica da altura do facho dos faróis e uma câmera frontal, na base do retrovisor interno, que permite gravar o que ocorre na frente do veículo no trânsito.

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Será que chegou a hora então de você pensar na compra de um carro chinês ? É o que vamos discutir no vídeo desta semana. Mas já adianto aqui algumas impressões da avaliação que fiz. Apesar da fartura de equipamentos, alguns ainda ficaram de fora no T40 CVT, como retrovisor fotocromático, airbags laterais, regulagem de profundidade da coluna de direção, possibilidade de espelhamento do celular na multimídia, velocímetro digital, ajuste de altura do cinto de segurança, botão de partida do motor e luz no porta-luvas.

Como anda o JAC T40 CVT

JAC T40 CVT mostra sinais de que os carros chineses estão evoluindo aos poucos no mercado
Cauê Lira/iG Carros
JAC T40 CVT mostra sinais de que os carros chineses estão evoluindo aos poucos no mercado


Em ação, o SUV está mais esperto. O câmbio CVT, com seis marchas virtuais – que podem ser trocadas pela manopla – e modo esporte, trabalha em boa sintonia com o motor 1.6. Na cidade, os 17,1 kgfm de torque e o duplo comando variável de válvulas do conjunto conferem boa agilidade ao modelo. Na estrada, porém, as melhores respostas surgem em rotações elevadas, fazendo o JAC sofrer em retomadas e o ruído do propulsor invadir (ainda que pouco) a cabine. O consumo de gasolina é baixo: 11,6 km/l em ciclo urbano e 12,1 km/l no rodoviário, conforme o Inmetro. Durante a avaliação, o computador de bordo registrou média de 13,5 km/l mesmo com ar ligado.

Confortável, o T40 satisfaz também com a pouca inclinação da carroceria em curvas e o bom comportamento das suspensões em pisos irregulares. A direção elétrica é levíssima para manobras, mas poderia ser mais firme em altas velocidades e ter reações mais diretas.

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O espaço interno do JAC T40 CVT é satisfatório para quatro adultos altos e o nível de acabamento impressiona, com costuras vermelhas nos bancos, volante e painel, partes em black piano, pedais cromados, imitação de fibra de carbono nas portas, além de couro macio no painel. Os chineses estão evoluindo!

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