Desde seu lançamento, em 2021, por R$ 239.990, o elétrico que substituiu o icônico Fiat 500 teve seu preço reduzido para os atuais R$ 224.990 em razão da valorização do real frente ao dólar. Ainda assim, o subcompacto 500e não deslanchou em vendas (393 unidades até agora) e se mantém como um modelo de nicho, embora tenha fãs incondicionais.
Com apenas 3,63 m de comprimento é fácil de estacionar, porém, o entre-eixos limitado a 2,32 m traz desconforto no banco traseiro para adultos com mais de 1,75 m de altura.
Da mesma maneira, o porta-malas comporta apenas 185 litros mesmo sem o estepe, pois utiliza pneus do tipo runflat. Ao se rebater totalmente o banco traseiro, o volume aumenta para surpreendentes 550 litros.
Seu alcance médio cidade/estrada é de 227 km, pelo padrão Inmetro. O Fiat 500e, como todo elétrico, destaca-se pela agilidade no para e anda do tráfego urbano, conforme avaliei. E ainda entrega duas características interessantes.
Uma é tocar acordes da música do filme franco-italiano “Amarcord” (1973, de Federico Fellini) quando atinge 21 km/h para avisar sobre sua presença para pedestres e ciclistas. Quem está dentro do carro, também consegue ouvir. Isso só acontece uma vez após o primeiro uso do dia (para repetir, precisa desligar e religar a energização do motor). O silvo de advertência presencial, obrigatório na Europa, é discreto e não incomoda os ocupantes do carro. Seria impossível ser mais italiano.
Outra função é o modo de condução sherpa (há outros dois, normal e range) para estender ao máximo seu alcance: limita velocidade a 80 km/h e desliga o ar-condicionado sem alterar muito a capacidade de acelerar.
Resposta de Inteligência Artificial (IA): “Sherpa é um termo técnico que se refere a um grupo étnico que vive nas montanhas do Nepal, conhecido por serem excelentes guias em expedições de montanhismo".