De volta ao mercado, mesmo enfrentando a forte concorrência de SUVs, a 11ª geração do Honda Accord ficou mais discreta com poucos frisos cromados e continua a ser opção válida, sendo vendido por R$ 324.900. Chamam atenção no sedã a queda suave do teto, dianteira com faróis colocados em posição clássica sem invencionices e traseira coerente, ao mesmo tempo que garante ótima sinalização.
Seus 2.830 mm de entre-eixos garantem conforto e permite até cruzar as pernas no banco traseiro sem contorcionismo. Porta-malas de 576 L (padrão VDA) é tão grande quanto o do Jeep Grand Cherokee, outro híbrido lançado nesta semana . Destoa apenas a falta de um par de dobradiças pantográficas com molas na tampa do porta-malas no lugar das prosaicas conhecidas como “pescoço de ganso”.
No interior, chamam atenção a qualidade dos materiais de acabamento, os bancos dianteiros elétricos redesenhados e mais confortáveis, as saídas do ar-condicionado com uma malha metálica na largura do painel, a volta da alavanca de câmbio tradicional (ao contrário do Civic), o projetor de dados no para-brisa de 6 pol. e os botões físicos para controle de volume e temperatura interna, mais seguros de operar com o carro em movimento.
Conjunto motriz é o mesmo do Civic híbrido com um motor a combustão de 2 litros, 146 cv ciclo Atkinson, e dois elétricos sendo um para recarregar a pequena bateria de 1,05 kW·h e outro de 184 cv (mais 3 cv que o sedã menor). A Honda não revela a potência combinada, mas no site americano a informação existe: 207 cv. Aceleração também não é informada. Consumo padrão Inmetro: 17,8 km/l (cidade) e 16,1 km (estrada).
Durante a viagem de teste para primeiras impressões, além do silêncio nos trechos urbanos, destacou-se o comportamento em curvas e em especial a tendência menor de subesterço quando mais exigido.