Desta vez, nada de mera maquiagem decorativa, rodas maiores, algumas faixas na carroceria e estamos conversados. O Fastback Abarth recebeu tratamento apurado de engenharia e esportividade. Ajudou o fato deste SUV dispensar barras de enfeite no teto e receber uma imperceptível, porém válida redução de 5 mm na altura de rodagem, além de um discreto defletor sobre a tampa do porta-malas.
Mais interessante ainda é que o motor flex 1.3 turbo manteve os mesmos números de potência – 185 cv (E)/180 cv (G) – e torque – 27,5 kgfm – do Pulse Abarth de menor massa e dimensões e ainda assim acelera de 0 a 100 km/h em 7,6 s, exatamente o mesmo tempo. Se a comparação for com o Fastback de motor igual, a versão Abarth é meio segundo mais rápida.
Configurações na suspensão, no motor, recalibração no sistema de injeção, entre outros, deixou o carro interessante.
Há uma série de pormenores incrementais que explicam: rodas mais leves, pneus de maior aderência, recalibração do sistema de injeção direta de combustível, uso da tecla “Poison” no raio direito do volante e escapamento duplo bilateral.
Durante a avaliação no Autódromo Capuava, em Indaiatuba (SP), a sensação é de sempre se achar que pode acelerar mais a cada volta. A direção é um pouco mais rápida com ótimo resultado (relação 14,5:1 contra 15:1), mediante braços de direção mais curtos, pois caixa de direção não mudou.
Apesar dos freios a tambor nas rodas traseiras, a proposta coerente indicaria discos, mas o preço subiria. Da mesma forma, ideal seriam seis airbags em vez dos quatro do projeto original. Esta versão de topo custa R$ 159.990,00.