Para muitos aficionados pelas linhas Opala e Caravan, as décadas de 70 e 80 foram as melhores na história da Chevrolet no Brasil. Nesse período, a GM lançou modelos importantes –como o Chevette – e que são fundamentais para entender essa paixão que sempre conta com novos seguidores a cada ano.
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Os modelos Opala e Caravan chegaram em datas diferentes. A trajetória do Opala começou em 1967, O modelo foi baseado no Opel Rekord e iniciou uma nova era para a GM no país. Se a Ford tinha Galaxie, como contamos recentemente, e a Dodge o Dart, o estilo europeu do Opala atraiu muitos clientes e novos compradores logo de cara.
Inicialmente oferecido apenas na versão sedã trazia acabamento honesto e o conjunto
mecânico confiável. Vale lembrar que a marca vendia picapes por aqui – contaremos
essa história em breve – e já contava com a simpatia de um público fiel. Além disso o
desenho bem acertado exprimia o que o público queria ver naquele momento.
Dupla de raridades
O exemplar da matéria tem uma história interessante. Ele pertenceu a uma única dona
durante vários anos e quase se tornou um project car antes de chegar às mãos do
colecionador Daniel Guerra, apaixonado pela linha e que falou um pouco sobre isso na
entrevista.
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Já a Caravan chegou às lojas em 1975. Com o sucesso do Opala surgiu a necessidade de
agradar também às famílias com algo bastante atraente. Hoje em dia, infelizmente, as
peruas saíram de moda. Mas não há como negar que são mais charmosas do que as SUV
que vemos em todos os lugares.
Uma das coisas mais divertidas de guiar a linha equipada com o lendário 250-S é o
câmbio com o tradicional ruído nas trocas de marcha. Além disso vale destacar o
balanço da carroceria e o ronco do motor a cada pisada no acelerador. Nostalgia pura.
E por falar em Opala e Caravan na próxima semana falarei sobre uma versão que também se
destacou na história do modelo, mas por causa da exclusividade e valor exorbitante em
meados dos anos 80: a Diplomata. Não perca!
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