Ford Maverick, Chevrolet Opala e Dodge Charger R/T marcaram uma época que não volta mais: a dos esportivos com motores grandes
Renato Bellote/iG
Ford Maverick, Chevrolet Opala e Dodge Charger R/T marcaram uma época que não volta mais: a dos esportivos com motores grandes

A década de 70 foi muito interessante no segmento de carros esportivos no Brasil. Tivemos opções com seis e oito cilindros reunindo muito estilo, potência e força bruta para enrugar o asfalto. Hoje falarei dos três grandes “muscle cars” nacionais, mantidas as devidas proporções com o termo original.

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O Opala SS foi o pioneiro. A versão esportiva trazia inicialmente a carroceria de quatro portas. O destaque visual ficava por conta das faixas e o jogo de rodas, equipado com pneus diagonais, e o motor de 4,1 litros. Além disso câmbio no assoalho e bancos separados.

O Dodge Charger R/T também foi lançado em 1971. A sigla Road and Track chegou com tudo ao mercado nacional e esbanjava personalidade, juntamente com as opções de cores pra lá de chamativas. Sob o capô um motor V8 com 215 cv, o mais potente dos três.

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Dois anos mais tarde a Ford apresentava sua arma secreta: o Maverick GT . O modelo esportivo trazia estilo mais espartano e um aspecto igualmente agressivo quando o assunto era desempenho. Sob o capô um V8 de 199 cv.

Para esse comparativo utilizamos veículos da mesma época. O Opala SS é de 1978 e nessa época já trazia seu grande trunfo: o motor 250-S com o clássico som dos tuchos mecânicos. Ele é o mais leve dos três e mescla bom desempenho e conjunto equilibrado.

Já o Dodge Charger R/T 1976 das imagens é a opção mais requintada. Aliás, também a mais potente, luxuosa e pesada. Porém a dirigibilidade e o acerto da
suspensão compensam bastante em curvas. E o som do motor de 318 polegadas cúbicas é música para os ouvidos.

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Por fim temos o Maverick GT , dos três o que transmite a sensação de dirigibilidade mais esportiva, com destaque para o estilo de carroceria e ergonomia bem acertados. Em breve um comparativo com mais três clássicos do período. Até lá!

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