Ausente desde 2013, a Noite Renault volta à programação do Auto Show Collection no Anhembi. A nova edição está programada para 22 de novembro.
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Ausente desde 2013, a Noite Renault volta à programação do Auto Show Collection no Anhembi. A nova edição está programada para 22 de novembro.

Não chega a ser o maior ou o mais importante, mas o Auto Show Collection , toda terça-feira à noite, no Sambódromo do Anhembi, é um dos mais duradouros, simpáticos e tradicionais encontros de autos antigos de São Paulo – quiçá do Brasil.

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Cada terça é sobre um tema: italianos, muscle cars, clássicos nacionais e até caminhões. E uma das terças mais efervescentes é a Noite Renault . Começou em 2008 e foi até 2013. Carro clássico seja louvado, uma nova edição está programada para 22 de novembro.

Criado em 1956, o Renault Étoile Filante usava um motor com turbina de 270 cv. Bateu o recorde de velocidade do deserto de sal de Bonneville (EUA), alcançando 308,85 km/h
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Criado em 1956, o Renault Étoile Filante usava um motor com turbina de 270 cv. Bateu o recorde de velocidade do deserto de sal de Bonneville (EUA), alcançando 308,85 km/h

Ainda não confirmada por questões logísticas e burocráticas é a vinda de um L'Etoile Filante, o carro que bateu o recorde de velocidade nos anos 1950. Isso sem falar no que donos de Renaults clássicos convidados pela marca podem tirar da cartola – ou da garagem.

De todo modo, será uma boa oportunidade de vermos de perto modelos que mesmo nos habituais encontros de carros antigos aparecem apenas de vez em quando, como o 4CV ou o Interlagos.

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Não posso afirmar que exista uma relação direta entre o evento e Alain Tissier. Mas, após conhecer certos esforços pessoais do Vice-presidente da Renault do Brasil, vejo sentido no renascimento da Noite Renault.

Há 41 anos na empresa, Tissier já deve ter conquistado tudo o que há para ser conquistado por um executivo de montadora de grande porte. A última missão, contudo, parece ser dar relevância ao acervo de carros históricos que ele levantou na sede da Renault, em Curitiba.

Lá estão automóveis que nunca existiram, como a picape Clio feita “às escondidas” por um grupo de engenheiros. A primeira Scénic e o último Duster antes da reestilização também estão expostos, além de alguns veículos efetivamente antigos, como o Gordini.

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Seu sonho pós-aposentadoria é modesto: “ampliar o acervo e mostrar aos novos colaboradores da companhia que temos uma história”.

Esse é Alain Tissier, vice-presidente de uma das únicas (ao lado da Fiat) marcas a reconhecer sua história e querer compartilhá-la.

O tipo de cara que está planejando uma viagem a Santa Catarina para descobrir como um Juvaquatre 1941 foi parar lá.

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